Opinião

Marcação e Etiquetagem com Formação para o Retalho

Por a 16 de Outubro de 2009 as 5:29

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Tal como em todos os sectores, também no mercado da marcação e etiquetagem, a formação é crucial.

Disponibilizar gratuitamente um serviço de formação às lojas, sobre as melhores práticas na utilização das soluções anti-furto, de forma a garantir o sucesso dos projectos implementados é emergente. E se apostar na formação pode parecer um custo… veja como a pode tornar num lucro.

A Gateway Portugal não disponibiliza apenas um vasto leque de soluções de segurança para responder à questão do furto; vai mais além, partilhando o seu know-how com os clientes através da oferta de um serviço de formação gratuito nas lojas. Afinal, o sucesso de um plano de prevenção de quebras não assenta apenas na implementação das soluções certas, mas também na sua boa utilização e manutenção.

Saber utilizar correctamente os equipamentos de segurança é fundamental para que o investimento feito dê resultados palpáveis na luta contra as quebras. É deveras importante garantir que os colaboradores das lojas saibam fazer a gestão correcta dos equipamentos de segurança, pois se não houver compromisso da sua parte, o projecto delineado para combate às quebras dificilmente terá resultados positivos e o investimento feito poderá traduzir-se apenas num custo.

A formação dada nas lojas pode passar por várias áreas de actuação: desde o funcionamento básico e potencialidades dos sistemas EAS (Electronic Article Surveillance) até ao conhecimento dos processos correctos de etiquetagem dos artigos (de forma a garantir a sua segurança e a não danificação dos produtos protegidos), passando ainda por treinar o staff para saber como reagir em caso de alarme dos sistemas. Além disso, é também importante alertar os empregados para alguns “truques” mais usuais dos profissionais do furto, como o caso das “bolsas metálicas” para inibir os alarmes das antenas EAS ou técnicas de furto combinado.

A formação no ponto de venda contempla, para além do factor segurança, tudo o que respeita a melhor aplicação dos sistemas. As etiquetas anti-furto adesivas (EAS), embora extremamente discretas e simples de aplicar, requerem alguns cuidados na sua aplicação de modo a que sejam realmente eficazes. Por exemplo, devem ser colocadas nas peças sem que se dobrem, nunca podem aplicadas directamente sobre metal, entre outros aspectos. Ou seja, a sua colocação terá de ser feita por staff devidamente formado, para garantir o seu correcto funcionamento.

E no que respeita às etiquetas rígidas (hard tags), o mesmo se verifica. Há que explicar o procedimento correcto na aplicação destas às peças de roupa, informando por exemplo que devem preferencialmente ser aplicadas nas costuras para evitar que danifiquem os artigos.

Além disso, com a crescente concorrência no sector exige-se que as empresas sejam inovadoras, estando sempre atentas às novas tendências, mas também que a protecção seja cada vez mais customizada, de modo a se tornar mais eficiente. Hoje temos uma panóplia de soluções do mais diversificado possível, de forma a garantir uma protecção específica de cada artigo. Logo, nas acções de formação, temos também de apresentar e explicar os vários modelos existentes, e quais se aplicam melhor à protecção de cada caso em concreto.

Hoje em dia vai-se ao pormenor e já existem soluções especialmente concebidas para a protecção de garrafas, calçado, óculos, malas, cintos, peças de roupa “normais” ou mais delicadas como a lingerie, ou como os casacos de pele.

E nas etiquetas adesivas a mesma coisa. Para artigos alimentares congelados (etiquetas resistentes a baixas temperaturas sem perder qualidade); para livros (com menor adesividade para não danificar o papel); ou de menores tamanhos para produtos de pequenas dimensões, etc. Posto isto, a solução de segurança não convém estar visível, até mesmo para dissimulação de modo a não ser extraída à força. Estas etiquetas podem ainda ser personalizadas com informações específicas como logótipo, PVP (Preço de Venda ao Público), código de barras, sendo que o intuito informativo serve para camuflar o factor segurança.

Assim, há que criar produtos inovadores que se destaquem dos demais e que ofereçam aos retalhistas a mais-valia de se diferenciarem. Tomemos como exemplo o mercado têxtil infantil que claramente precisa de novo fôlego no que toca à segurança dos artigos expostos.

A criação de etiquetas especialmente criadas para protecção do vestuário de criança, calçado, e artigos de puericultura, e também para alegrar as lojas, oferecendo aos pais uma experiência de compra mais engraçada, são formas de satisfazer as necessidades tão específicas de mercados mais pequenos mas com um grande potencial.

Consegue-se desta forma converter o elemento de segurança em algo mais simpático e agradável, dando um espírito mais “júnior” às lojas.

A filosofia enquanto fornecedor de soluções anti-furto deve passar não apenas por vender, como também por fazer com que estas funcionem e estejam enquadradas a 100% com as lojas, garantindo que o nosso parceiro obtenha a plena satisfação com os nossos serviços e produtos.

João Fanha, Director de Marketing da Gateway Portugal

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