Opinião

Opinião Edigma: ‘Tecnologias no Ponto de Venda’

Por a 2 de Outubro de 2009 as 5:29

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Quando falamos de aplicar tecnologia no ponto de venda coloca-se uma série de questões; uma das mais importantes é: de onde se obtém o Retorno do Investimento?

Olhar para os vários pontos que nos ajudam a medir o resultado é fundamental para podermos, da forma mais concreta possível, medir o valor que as tecnologias têm e como nos podem ajudar a perceber o impacto junto do nosso target de consumidores e de clientes.

As tecnologias aplicadas no ponto de venda podem assumir variadíssimas figuras. Algumas das que tenho em mente ao escrever este artigo, são os analisadores de áreas frias e quentes de loja, analisadores do tempo de exposição a uma mensagem ou local, canais corporativos e promocionais, ecrãs nos carrinhos de compras, identificadores de preços por rádio-frequência, “gps” de percurso efectuado, e nos últimos tempos cada vez mais tecnologias que criam experiências, baseadas em sistemas interactivos.

De que se tratam estas últimas? São tecnologias de reconhecimento de múltiplos movimentos, sistemas de imersão tridimensional, de tecnologias touch screen muito avançados, que permitem simular no ponto de venda, e de uma forma cada vez mais complexa, realidades que captam a atenção dos alvos das marcas, ao informá-las, ao entretê-las de uma forma surpreendentemente eficiente, porque são inteligentes na análise da interacção entre o sistema e o utilizador.

Estes sistemas interactivos têm a capacidade de criar experiências inolvidáveis que fazem com que o nosso alvo saia entusiasmado da “imersão” e relacionamento em que se envolveu, registando por um longo período de tempo essa nova experiência. Estes sistemas permitem aumentar drasticamente o tempo de exposição a uma marca, aumentar o tempo que a mensagem passa e criar uma imagem de inovação e sofisticação que muitas das vezes as marcas não tinham antes de optar por utilizar repetidamente estes sistemas. Dadas as suas características permitem inclusivamente passar não só uma, mas várias mensagens, pois o alvo está muito mais predisposto a tal.

Que outras ferramentas existem para o local de venda em que a experiência criada, o significado, o momento, a companhia, o local e outros demais aspectos envolvidos perduram e perduram na mente de uma pessoa?

Já não há clientes dispostos a serem abordados a meio de uma compra para exaustivamente lhes passarmos inputs.

Pelo contrário, temos cada vez mais pessoas desejosas de terem uma experiência que as façam chegar a casa ou ligar a um amigo a contar o que de fantástico lhes aconteceu e com quem!

Miguel Fonseca, Chief Business Officer da EDIGMA.COM, SA

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