Comissária europeia do Comércio critica ‘barreiras’ chinesas ao investimento
*Lusa A Comissária europeia do Comércio, Catherine Ashton, exortou hoje a China a “levantar as barreiras” ao investimento dos 27, afirmando que há “alguma decepção” entre os empresários que já […]
Hipersuper
Adega Cooperativa de Monção com recorde de vendas em 2023
Santos e Vale inaugura novas instalações na Maia
Cristiano Ronaldo compra 10% do grupo Vista Alegre
JPS Cork Group celebra 100 anos de atividade no setor da cortiça
Love Butternut participou no 26.º Congresso AECOC de Frutas e Legumes em Valência
The Navigator Company aumenta preços na Europa
Lidl ao lado da seleção prepara grande festa para dia 16
Oakberry está agora disponível nas lojas Continente
Burger King abre primeiro restaurante na Mealhada
Vinhos Dona Paterna distinguidos com ouro e prata na Roménia
*Lusa
A Comissária europeia do Comércio, Catherine Ashton, exortou hoje a China a “levantar as barreiras” ao investimento dos 27, afirmando que há “alguma decepção” entre os empresários que já investiram no mercado chinês.
“Com o aumento da competição global para captar o melhor investimento, os governos devem procurar atrair e não restringir o investimento”, disse Ashton na Feira Internacional de Investimento e Comercio de Xiamen, na costa leste da China.
“As barreiras na China não penalizam apenas as empresas europeias, mas também privam a economia chinesa de fluxos de investimento e significativas receitas fiscais”, acrescentou.
Catherine Ashton chegou no fim-de-semana a Pequim para a sua primeira visita à China desde que assumiu o cargo, há cerca de um ano.
A visita coincide com renovadas queixas de empresas europeias acerca do aumento do proteccionismo na China.
“Embora as empresas europeias encarem a China como um destino atraente, há também alguma decepção entre os que já investiram na China e uma certa circunspecção entre os que estão a considerar fazê-lo”, disse Ashton.
Segundo indicou, “a China ainda atrai muito menos investimento directo da Europa do que outras economias emergentes, como a Índia, Brasil e Rússia”.
A comissária apelou também à “protecção dos direitos de propriedade intelectual”, afirmando que a defesa das patentes “é crucial para as empresas europeias trazerem as suas ideias e tecnologia para a China”.
Em 2008, o investimento europeu na China caiu para 4,5 mil milhões de euros, menos 2,6 mil milhões de euros que no ano anterior.
A União Europeia (UE) continua a ser contudo o maior parceiro comercial da China, apesar do persistente desequilíbrio das trocas.
Pelas contas europeias, em 2008, as exportações da UE para a China somaram apenas 78,4 mil milhões de euros – quase menos 170 mil milhões de euros do que as importações.