Mário Batista, Director de Marketing da Orangina Schweppes Portugal
“Vamos lançar formatos familiares e on-the-go” A emblemática garrafa em forma de bolha está de volta. Para gerar experimentação, Orangina já está disponível no Horeca, mas em breve vai decorar […]

Rita Gonçalves
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“Vamos lançar formatos familiares e on-the-go”
A emblemática garrafa em forma de bolha está de volta. Para gerar experimentação, Orangina já está disponível no Horeca, mas em breve vai decorar os escaparates da distribuição moderna.
Sustentado por uma grande campanha de marketing, o relançamento de Orangina em Portugal tem tudo para vencer, assegura Mário Batista, director de marketing da Orangina Schweppes Portugal.
Os consumidores “validaram a marca”, “elegem o seu sabor como o preferido”, consideram “a garrafa única e atractiva” e manifestam uma “intenção de compra superior às marcas existentes no segmento”.
Hipersuper (H): O que levou a Orangina Schweppes Portugal a relançar a bebida em Portugal?
Mário Batista (M.B.): A estratégia de crescimento sustentado da Orangina Schweppes Portugal passa por reforçar a liderança de Joi, TriNa e Schweppes e expandir o portfolio.
Constatámos que o mercado nacional dos refrigerantes de sumo de fruta com gás estava estagnado e carente de propostas diferenciadoras. Temos a certeza que a emblemática garrafa em forma de bolha, há muito solicitada pelos portugueses, veio para “agitar” e dinamizar o mercado.
H: Quais os motivos da extinção da marca no País?
M.B.: A Orangina esteve presente com bastante sucesso no mercado nacional no princípio dos anos 90. Contudo, Orangina não era propriedade do nosso grupo e Portugal não constava na lista de países prioritários para o desenvolvimento da marca por parte da empresa então detentora. Sem apoio, acabou por ser descontinuada.
H: Quais os pilares da estratégia de relançamento desta marca com 73 anos?
M.B.: A estratégia de crescimento passa por criar rapidamente notoriedade e estimular a experimentação através de uma consistente e revigorante comunicação que ilustre as características únicas do produto: a garrafa, o agitar antes de beber e o sabor proporcionado entre a mistura perfeita do sumo e da polpa.
H: Uma das consequências da crise que atravessamos é o aumento do consumo no lar em detrimento do Horeca. Neste sentido, o canal alimentar é a grande aposta?
M.B.: O momento de consumo desde sempre associado à marca está relacionado com o convívio e confraternização entre amigos, o que implica que o Horeca seja o canal mais propício ao primeiro contacto e experimentação da marca.
Por motivos de posicionamento, a empresa optou numa primeira fase por comercializar a marca apenas no canal Horeca antes de a introduzir no canal alimentar. A presença nos lineares das principais cadeias da distribuição moderna ocorrerá dentro em breve.
H: Que desempenho estimam alcançar no final do ano, ou seja 6 meses após o lançamento?
M.B.: Os objectivos traçados a curto prazo passam pela rápida conquista de distribuição e experimentação por parte do consumidor.
H: Qual o perfil do consumidor de Orangina?
M.B.: É moderno, divertido, espontâneo e “open-minded”. A marca dirige-se a todos aqueles que desejam “agitar” o seu quotidiano com uma experiência refrescante e revigorante. Dada a longa existência da marca e o seu carácter internacional, coexistem consumidores que já são admiradores da marca e que procuram reviver saborosos momentos, e outros que procuram algo inovador no mercado das bebidas.
H: O produto, já com 500 milhões de consumidores, foi adaptado ao mercado nacional?
M.B.: Não existiu uma adaptação do produto a nível local. A receita original, a garrafa e toda a imagem são mantidas internacionalmente como atributos únicos da marca Orangina.
H: Mas fizeram estudos de mercado?
M.B.: Foram efectuados vários estudos com consumidores portugueses, em conjunto com a Millward Brown, que validaram o conceito da marca. Os consumidores foram peremptórios ao elegerem o seu sabor como o preferido, em todas as vertentes testadas, perante as restantes marcas da categoria de refrigerantes de fruta com gás, e ao considerarem a garrafa como única e muito atractiva. A excelente avaliação do produto, aliada a uma intenção de compra superior às marcas existentes no segmento, levaram à conclusão que a marca terá também em Portugal o sucesso que tem vindo a exibir nos restantes países.
H: Quais os outros formatos nos quais vão apostar?
M.B.: Está garantida a existência de formatos familiares e de consumo “on-the-go” adaptados às especificidades dos vários canais onde venha a estar presente a marca.
H: Orangina está presente em 60 países. Qual o volume de vendas da marca?
M.B.: O país que mais contribui para o total do volume da marca é o de origem, a França. Dos cerca de 300 milhões de litros vendidos anualmente, mais de metade são realizados em território francês, sendo que o restante está distribuído por países tão diversificados como o Japão, o Quénia ou a Guatemala.
H: Onde são produzidas as garrafas que estão à venda no País e como funciona a logística de transporte?
M.B.: As garrafas são produzidas em Portugal, enchidas em França, numa fábrica do grupo e transportadas directamente para os armazéns da Sociedade Central de Cervejas, empresa responsável pela distribuição e comercialização no território nacional de todas as marcas da Orangina Schweppes Portugal.