FMCG Marcas

O café, as famílias portuguesas e a Distribuição Moderna

Por a 2 de Maio de 2008 as 9:30

café

Pode-se dizer que a principal tendência verificada no consumo de produtos de café (torrado e solúveis) pelas famílias portugueses, na Distribuição Moderna, comparando 2007 com 2006, foi sem dúvida o importante crescimento do “café torrado”, nos lares.

Este crescimento verificou-se em três eixos principais. Por um lado, mais 8,6% dos lares portugueses compraram café torrado, atingindo uma penetração, em 2007, de 56,5% dos lares. Por outro lado, houve um crescimento em volume comprado (+ 4,9%), mas houve ainda um crescimento no Preço por Kg, que subiu 6,2% num ano.

Em consequência destes factores, os dados do painel TNS Worldpanel, mostram um crescimento superior a 11% no “café torrado”. Ao mesmo tempo os “solúveis” reduzem cerca de 1%, em valor.

No mesmo período em análise, as marcas da Distribuição (MDD’s) progrediram na sua quota de mercado face às Marcas de Fabricantes. Em 2007, 68,5% do valor comprado pelos lares foi em Marca de Fabricantes, enquanto no ano anterior tinha sido de 70,5%.

Em termos da performance da Distribuição Moderna, na comercialização do “café torrado”, junto dos lares, a informação deste estudo da TNS indica que as insígnias que mais cresceram neste produto, em 2007, foram o Pingo Doce, o Feira Nova, o Modelo e o Intermarché, com crescimentos sempre superiores a 18% neste ano, na respectiva quota de mercado, medida em volume. Nesta categoria especifica, quem teve uma perda de quota, foram as insígnias Carrefour, Jumbo e Lidl.

Em termos globais, em 2007, as quotas de mercado na categoria “café torrado” das principais insígnias da Distribuição, são representadas pelo gráfico seguinte.

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