FMCG Marcas

Puro Prazer!

Por a 18 de Abril de 2008 as 17:00

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De acordo com o INE, o consumo per capita de chocolate e cacau era, em 1990, 1,6 Kg/ano. Em 2003, o valor era já de 3,2 Kg/ano. Estaremos mais gulosos?

O chocolate, não sendo um produto de primeira necessidade, é, no entanto, fonte de prazer para qualquer pessoa…que goste de chocolate. Prova de que é um produto altamente consumido é a taxa de 82,9% de penetração nos lares portugueses, em 2007, de acordo com o painel TNS Worlpanel. A taxa de penetração do Chocolate em Tablete, dentro dos segmentos que se incluem nesta categoria (Barras de Chocolate/Snacks, Chocolate em Tablete e Chocolate de Culinária), é a mais elevada das três, com 59,1%.

A categoria de Chocolate cresceu no ano transacto e a Tablete foi o segmento que mais contribuiu para este crescimento, aumentando a sua quota de mercado cerca de 5,4 pp (pontos percentuais) em valor monetário, passando de 38,8%, para 44,2%. O Chocolate de Culinária também cresceu, registando um aumento de 2 pp da sua quota em valor, comparando 2006 e 2007. O único segmento da categoria que perdeu quota de mercado foram as Barras de Chocolate/Snacks, com menos 7,3 pp de quota em valor, em relação a 2006.

No segmento do Chocolate em Tablete, em particular, houve, em 2007, uma mudança importante. As Marcas de fabricantes ganharam a liderança da categoria em detrimento das MDD’s. Para além de a penetração das Marcas de Fabricantes ter aumentado significativamente para 44,8% (mais 6,5pp), as posições líderes inverteram-se, ou seja, enquanto em 2006 as MDD’s tinham uma quota de mercado de 52,3%, em 2007 esse valor situou-se nos 43,8%. No caso oposto, as Marcas de Fabricantes, passaram de uma quota em volume de 47,7%, em 2006, para 56,2%, em 2007.

A explicação para esta situação pode estar na forte aposta que as Marcas de Fabricantes fizeram, lançando novas marcas no mercado, fazendo promoções e apostando em importantes campanhas de publicidade.

No que diz respeito aos segmentos de Chocolate em Tablete, o Chocolate de Leite domina a categoria, com uma quota de mercado, em volume, de 68,3%, em 2007 (menos quase 6 pp que 2006). Também o chocolate branco perdeu quota de mercado em 2007 – menos 1,6 pp que 2006. O único segmento dos Chocolates em Tablete que ganhou terreno foi o Chocolate Negro, aumentando a quota de mercado, em volume, cerca de 7,5 pp.

De acordo com o estudo “TNS Life Styles 2007”, 57,4% dos consumidores que estão “comprometidos com a saúde”, compraram, pelo menos uma vez, Chocolate em Tablete, em 2007, e gastaram, em média, 9,21 € neste segmento de chocolate. Também compraram, em média, 1,2 produtos e a frequência de compra foi uma vez por trimestre, em média (4,2 vezes por ano). Os consumidores comprometidos com a saúde procuram, principalmente, os hipermercados para comprarem Chocolate em Tablete, gastando nestes locais mais 30,5%, que o valor gasto pelo total dos lares compradores.

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