TNS apresenta consumidor do futuro
Durante a realização da Alimentaria 2008, a decorrer em Barcelona de 10 a 14 de Março, a TNS apresentou o mais recente estudo relativamente às exigências do consumidor do futuro, […]
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Victor Jorge
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Durante a realização da Alimentaria 2008, a decorrer em Barcelona de 10 a 14 de Março, a TNS apresentou o mais recente estudo relativamente às exigências do consumidor do futuro, bem como às tendências do retalho.
Tendo como base o mercado espanhol, Josep Montserrat, Worlwide Managing director da TNS, revelou que «as lojas do futuro terão de apostar na segmentação, assim como “inventar” um novo futuro de modo a adiantar-se às exigências do consumidor». Este mesmo consumidro tornar-se-à muito mais exigente e quererá que a experiência de compra seja agradável não gastando, por isso, muito tempo na escolha de produtos.
O estudo aponta, também, que, em relação ao mercado espanhol, imigrantes, lares unifamiliares e targets por categoria marcarão as estratégias de segmentação.
Segundo os resultados do estudo “Exigências do Consumidor do Futuro”, as cinco principais razões para a eleição de uma loja são: proximidade, relação preço/qualidade, bons preços, possibilidade de agrupar todas as compras num só mesmo estabelecimento e, por último, a oferta de uma marca própria de confiança.
De modo a aproximar as lojas dos consumidores, Josep Montserrat salientou que é preciso olhar não para o actual momento, mas para o que serão os mercados dentro de 5 a 10 anos. Assim, é preciso saber quais são as preferências do segmento de consumidor mais vanguardista, aqueles que indicam determinadas tendências, os denominados “future shapers”.
Mas o que são estes “future shapers”? «Os consumidores que marcam o futuro são aqueles pessoas cujas atitudes e comportamentos os situam na vanguarda das grandes tendências que influenciam de forma global o comportamento do consumidor “compometido”», salientou Montserrat. «Estes “future shapers” são uma nova “casta” de consumidores inteligentes e activos (“novo consumismo”, contrapondo-se ao comprador passivo e ingénuo de hoje (velho consumismo)».
Assim, estes “future shapers” caracterizam-se por ser pessoas/consumidores com mentalidade aberta e liberal, inteligentes e activos, inquietos e curiosos (possuem pontos de insatisfação que os “empurram” para a procura de novas experiências), são perfeccionistas (não lhes satisfazendo a primeira opção), valorizam a novidade, o diferente, o selectivo, no fundo tudo o que poderá proporcionar uma personalidade diferenciadora.
De uma forma global, o retalho alimentar tenta responder a estas tendências/exigências, oferecendo lojas mais mais amplas, limpas, com produtos de fácil localização, graças a uma racionalização do sortido e uma segmentação por secções via lineares e códigos de cor.
Deste modo, «inovação é palavra-chave, não só em produtos, mas também em processos, serviços e vínculos com os clientes, referiu Montserrat. Assim, a inovação apresentada pelos fabricantes poderá – e deverá ser – aproveitada pela distribuição, apostando nesta diferenciação, desenhando para tal uma política clara em como efectuar a gestão da inovação e transmiti-la ao consumidor da forma mais fácil, prática, cómoda, informativa, misturando a própria comunicação da insígnia com a inovação da marca, de modo a que o consumidor associe ambas.