Hoje no Jornal Hipersuper – As contas dos Grandes

Hoje é dia de mais uma edição do Jornal Hipersuper. Neste número destacamos as contas dos dois maiores grupos do retalho alimentar português. No caso da Jerónimo Martins, apresentados os resultados relativamente ao exercício de 2007, com um crescimento nas vendas de 21,4% face a 2006, atingindo os 5,35 mil milhões de euros, bem como uma subida nos lucros de 13% para 131 milhões de euros, a estratégia passa por continuar a expandir a operação polaca da Biedronka. Além disso, os responsáveis do grupo deixaram bem claro que vender não está nos seus horizontes.

Do lado da Sonae Distribuição, as contas de 2007 revelam um volume de negócios de 3,385 mil milhões de euros, com os lucros a subir mais de 5,5%, fixando-se nos 169 milhões de euros. Certa do lado do grupo liderado por Nuno Jordão parece estar a expansão para Espanha, utilizando a insígnia não alimentar Sport Zone.

Ainda na “Distribuição”, o “Ranking da Distribuição Moderna 2007, realizado pela TNS, revela que o Continente assumiu a liderança do sector em Portugal, destronando o Intermarché. Para 2008, no entanto, poderão existir algumas alterações, já que a operação do Carrefour foi absorvida pelo Continente, enquanto as lojas Pingo Doce esperam os 75 Plus.

No “Alimentar”, a análise feita ao mercado de charcutaria revela que a diminuição do poder de compra dos portugueses está a direccionar a opção de escolha para os artigos das marcas de distribuição. Assim sendo, os operadores nacionais optam por apostar na diferença e qualidade.

Para a secção “Alimentar” desta edição do Jornal Hipersuper, a TNS Worldpanel analisa o mercado do leite, concluindo que mais de metade do leite vendido em Portugal ainda pertence às marcas de fabricante.

No “Não Alimentar”, depois do Leste europeu, a Logoplaste está de olhos postos no mercado asiático. De empresa familiar ao império do plástico foram 32 anos, produzindo a Logoplaste actualmente mais de 6,4 mil milhões de embalagens por ano.

Ainda no “Não Alimentar”, destaque para as contas da Henkel, cujos lucros cresceram 8%, atingindo os 941 milhões de euros. Apesar dos resultados, os responsáveis da multinacional alemã anunciaram um plano para reduzir 7% da força de trabalho.

Para finalizar a secção “Não Alimentar”, damos a conhecer as previsões da Cushman&Wakefield para o sector dos centro comerciais. A consultora admite que, apesar de este tipo de formato estar na berra, 2008 poderá ser um ano de abrandamento.

Nas “Bebidas”, entrevistámos o director de marketing da Coca-Cola, José Alberto Antunes, por ocasião do primeiro aniversário do relançamento de Aquarius. Apesar de não ter convencido nas vendas em volume, a marca da multinacional norte-americana atingiu os objectivos em valor. A Coca-Cola acredita no potencial da bebida e prevê reforçar a presença da Aquarius tanto no retalho como no Horeca.

Nos “Veículos” damos a conhecer a novidade da Peugeot para o mercado dos Veículos Comerciais Ligeiros. Inserido na ofensiva do construtor francês, o Bipper destaque, desde logo, pelo preço.

Isto além das diversas opiniões: “Especulação … Fraca desculpa?” de Alexandra Mota (Golden Assets); “2007-2013, a derradeira oportunidade” de Pedro Santos (Consulai); “Salsichas de qualidade com Certificação de Produto” de Raquel Silva (SGS); “Alimentos preparados, uma opção saudável” de Elsa Carvalho (Compal); “Enogastronomia: em busca da ligação perfeita” de Denis Coubronne (PrimeDinks); e “O marketing perdeu o Norte?” de Paulo Ribeiro (Hays Portugal).

Além disso, o Conselho dos Notáveis opinou sobre a preponderância dos investimentos nos médios formatos no retalho alimentar, acusação por parte do Governo francês de que a indústria alimentar está a aproveitar-se da subida global os preços para aumentar os lucros, o comércio tradicional de rua em Portugal, o preço do pão, os investimentos da Chamartin Imobiliária em Portugal, e apreensão da ASAE de latas de Coca-Cola nos Intermarché, vendidas a um valor abaixo do preço de custo.

Boas leituras e até daqui a 15 dias!