FMCG

Queijos:sim, mas em livre serviço

O sector ainda desconhece que influência terá a crise das matérias-primas, bem como a concentração da Distribuição Moderna, no preço final dos queijos. A única certeza é que rapidez e […]

Rita Barradas
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Queijos:sim, mas em livre serviço

O sector ainda desconhece que influência terá a crise das matérias-primas, bem como a concentração da Distribuição Moderna, no preço final dos queijos. A única certeza é que rapidez e […]

Rita Barradas
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Rita Barradas
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queijos

O sector ainda desconhece que influência terá a crise das matérias-primas, bem como a concentração da Distribuição Moderna, no preço final dos queijos. A única certeza é que rapidez e conveniência continuam a ser as exigências dos consumidores que, cada vez mais, procuram o livre serviço.

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O mercado de queijos em Portugal, apesar de tradicional, continua em crescimento positivo, com taxas moderadas de 5%. A penetração de queijos nos lares portugueses conquistou um aumento considerável, alcançando 95,5% face aos 93% do ano anterior. A diversificação e a aposta na inovação continuam a ser pontos fulcrais para amadurecer o mercado, como também para conseguir competir com a concorrência estrangeira. Baterias apontadas na procura de soluções para o dia-a-dia, essa é a estratégia dos produtores de queijo nacional.

A tendência, em 2007, esteve no abandono dos balcões de atendimento. Os portugueses preferiram pagar mais, e comprar o produto previamente embalado, do que ficar à espera de serem atendidos. No ano que fechou, a penetração da venda em livre serviço registou um aumento de 5,7%, alcançando 93,7% face aos 88% do ano anterior. Com esta preferência quem ficou a perder foi o atendimento directo, que diminuiu as vendas em 1,5%, de 68% em 2006, para 66,5% do ano que passou. Os lares nacionais gastaram 70 milhões de euros em produtos no atendimento directo, enquanto os produtos previamente embalados venderam 155 milhões de euros (dados TNS).

A variação de preços entre as duas formas de compra é considerável, um gasto adicional para o bolso dos portugueses justificado pela comodidade. Para a Lactaçores, a compra de produtos em livre serviço «é uma tendência motivada essencialmente pela necessidade de uma maior rapidez no atendimento, pelo aumento do espaço disponível em linear, e, obviamente, pela optimização de custos que permite à distribuição. Tem sido uma situação naturalmente acompanhada pelos nossos produtos, tendo existido uma constante adequação às novas tendências de espaço livre serviço».

A tão comentada crise das matérias-primas, com a subida sem «precedentes» do preço do leite, não deixou o sector dos queijos de lado. José Faísca, director comercial da Fromageries Bel Portugal, acredita que «é preciso tempo para compreender qual será o impacto verificado no consumo face ao aumento de preços». Vera Mota, gestora de marketing da indústria de lacticínios Queijo Saloio, tem uma visão mais preocupada: «a conjectura negativa vivida e o aumento de preço da matéria-prima conduziu inevitavelmente a um esmagamento de margens na indústria dos lácteos».

Inovações na ordem do dia
O mercado de queijos sofreu um longo período sem inovações. Agora os tempos são outros e a necessidade de acompanhar o aparecimento de novas marcas, novos conceitos e apresentações, bem como posicionar de forma vantajosa os produtos para sobreviver à competição de preços, levou as indústrias de queijo portuguesas a lutarem pela sua posição no mercado. A estratégia passa por acompanhar as tendências e estar a par das inovações. «Temos projectos em carteira, acreditamos que a inovação é determinante. O lançamento, recente, da gama Saloio 2Go, produtos pronto-a-comer, terá continuação com o desenvolvimento de mais produtos sob este conceito. Reforçaremos o nosso domínio do subsegmento de queijos de cabra lançando novos conceitos e apresentações sob a marca Palhais. O próximo é um requeijão para barrar de cabra».

A Bel Portugal, líder nos segmentos de flamengo e fundido, bem como a Monforqueijo, especialista em queijos curados, têm previstos, para 2008, novos lançamentos. A empresa número um em Portugal prepara novidades nas áreas de flamengo e fundido. Já a indústria de Monforte vai lançar um curado com sabor a frutos.

As soluções práticas e convenientes são as mais procuradas. Os produtos pré-embalados seguem à frente das escolhas dos portugueses. No entanto, a versatilidade continua a ser uma mais valia para os produtores. «As empresas procuram diversificar, inovar, comunicar. Oferecem produtos mais versáteis, que possam acompanhar os gostos e tendências de consumo. É o caso dos queijos frescos, fatiados, para saladas, em barra, amanteigados, ralados e fáceis de barrar. Principalmente, procura-se oferecer um produto de fácil consumo e de fácil associação a outros produtos», garante Jorge Capitão, presidente da direcção da Monforqueijo.

Quota de queijos estrangeiros aumenta
Os lares portugueses consumiram 30 mil toneladas de queijo em 2007. O que equivale a cerca de 225 milhões de euros. Portugal continua a preferir o queijo flamengo, uma tendência difícil de contrariar, 72,3% dos lares nacionais compraram este tipo de queijo ao longo do último ano. O queijo corrente português, os queijos frescos/requeijão e outros tipos de queijo seguem, respectivamente, na lista de preferidos, deixando para último os queijos estrangeiros, com uma penetração de 50% nos nossos lares (dados TNS). No entanto, é provável que essa tendência se venha a contrariar, segundo Vera Mota. «Apesar de mais pequena essa quota está em crescimento devido, fundamentalmente, ao facto de o preço do leite em Portugal ser muito mais elevado que nos restantes países da Europa e logo os produtos nacionais ficarão pouco competitivos face à oferta estrangeira».

«A Bel Portugal tem registado importantes crescimentos no segmento fundido. “Os formatos Triângulos, cuvetes e fatias de queijo fundido da marca Vaca que ri, já representam 33% do volume de queijo fundido consumido no nosso País», afirma o responsável comercial da empresa de lacticínios.

Os produtos “light” e “diet” continuam em constante crescimento numa sociedade em que os hábitos alimentares saudáveis e o culto do corpo estão cada vez mais enraizados. Além de fazer parte da dieta essencial, comer queijo é sobretudo um prazer. A elevada procura deste tipo de produtos obriga as indústrias lácteas a estarem atentas aos novos “caprichos” dos consumidores. O Flamengo “light”, apesar de contar com pouco tempo de vida, regista uma taxa de crescimento de 50%, a maior de todos os segmentos. «O mercado procura cada vez mais a junção de várias características nos produtos alimentares a fim de satisfazer os vários eixos que o consumidor valoriza: prazer, conveniência e saúde», sublinha a responsável de marketing da Queijo Saloio.

As marcas próprias ou da distribuição tem registado aumentos significativos. Vera Mota explica que «em apenas dez anos, a quota global nas vendas a retalho evoluiu de 5,1% para os 13,4%, com algumas categorias a chegarem a reunir valores na ordem dos 40% ou 50% do mercado. Na área alimentar, a mais desenvolvida, encontram-se várias categorias com quotas na ordem dos 30% em volume e 20% em valor».

A directora de marketing da Queijo Saloio acrescenta ainda que «este boom das marcas de distribuição é fruto do lançamento sucessivo de produtos com marcas das insígnias com um preço mais baixo comparativamente ao produto líder e segunda marca». O engenheiro da Morforqueijo, Jorge Capitão , acredita que «neste mercado a marca própria é um elemento de diferenciação importante para o consumidor. Há a marca líder e as restantes que, geralmente, se apresentam com um preço mais baixo. É importante que o cliente conheça o mercado e os produtos que adquire».

O protagonismo cada vez maior da Distribuição Moderna e a consequente queda das vendas no comércio tradicional tem levado as indústrias de queijos a fortalecer a sua presença nas grandes superfícies. Os supermercados e os discounts mantêm-se na frente da corrida, seguidos pelos hipermercados.

No entanto, são as categorias práticas, económicas, versáteis e de fácil escolha que se encontram no grande consumo, ao passo que os queijos regionais continuam a ter maior protagonismo no canal tradicional. «Contudo, quando a grande distribuição implementa espaços adicionais, nomeadamente, com a realização de feiras e eventos de produtos “regionais”, massifica-se o acesso e a experimentação por parte dum maior número de consumidores», salienta Sérgio Pedrosa, gestor de categoria da Lactogal.

A concentração da Distribuição Moderna, com a compra do Carrefour pela Sonae Distribuição e a aquisição das lojas Plus pela Jerónimo Martins, é vista por alguns como um problema, que afectará as indústrias de queijo como todas as outras, enquanto para outros é uma mais valia que potenciará os queijos portugueses.

Para a responsável da Queijo Saloio, «a concentração afectará o sector de queijos na medida em que limita o número de operadores presentes no mercado, aumentando o poder negocial de cada um deles. Daí deriva um, cada vez maior, esmagamento de margens uma vez que é muito difícil subsistir sem estar presente nalgum deles. Limita fortemente a inovação dadas as, cada vez maiores, barreiras à entrada e condiciona fortemente quando a concentração é no sentido de cadeias com filosofia de discount e predomínio de marcas próprias».

A Monforqueijo deixa claro que não vê problemas nestas concentrações pois elas são o resultado da globalização. «Do nosso ponto de vista, é até positivo para os produtos portugueses, porque com empresas nacionais fortes é possível que elas consigam concorrer lá fora e normalmente contam connosco para lhes fornecermos produtos para exportação».

No que refere à polémica que envolve a actuação da ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), as opiniões são unânimes. Os procedimentos rigorosos por parte desta entidade são vistos com bons olhos, no entanto, o que se pede é coerência e claridade nos procedimentos.

ASAE aos olhos da indústria láctea

“Uma fiscalização exigente só torna o sector mais forte”
Jorge Capitão, presidente da direcção da Monforqueijo

“O rigor nunca é negativo”
José Faísca, director comercial da Bel Portugal

“Os regulamentos e procedimentos deverão ser estáveis no tempo”
Sérgio Pedrosa, gestor de categoria da Lactogal

“A actuação da ASAE é positiva para as empresas que já operavam no cumprimento da regulamentação existente para o sector”
Vera Mota, gestora de marketing da Queijo Saloio

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Retalho

Um em cada quatro consumidores compra online em Portugal

É o que conclui o estudo ‘O Consumo Online em Portugal 2025’. Mais da metade a população portuguesa compra online uma ou várias vezes por mês e 58% compra online através do telemóvel.

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O e-commerce cresce no mercado português ano após ano. Um em cada quatro consumidores afirmar comprar bens online, no mínimo, uma vez por semana. E 53% afirmam mesmo fazê-lo uma ou várias vezes por mês. Estas são algumas conclusões do estudo sobre ‘O Consumo Online em Portugal 2025” realizado pela Webloyalty, empresa que atua na área da geração de receitas adicionais para e-commerce através de uma solução de retail media.

O avanço dos sistemas e dispositivos digitais faz com que o consumo através da Internet continue a crescer, mas há outros fatores que impulsionam a  escolha dos portugueses por esta forma de comércio. A possibilidade de comparar preços (66%), a comodidade (60%) ou o acesso a descontos e promoções (55%) são as principais vantagens apontadas na hora de comprar online.

“Concretamente para este tipo de perfil, existem fórmulas que ganham cada vez mais adeptos: os clubes de compras para compradores recorrentes que lhes permitem beneficiar de cashback pelas suas compras online. Um exemplo seria o Compra e Poupa, que reembolsa sempre, no mínimo, 10% do valor das compras online realizadas em lojas online das principais marcas, aderidas à plataforma”, explica Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Iberia & Brasil.

Moda, viagens e tecnologia lideram compras

O estudo realizado pela Webloyalty reuniu informações de 950 pessoas com mais de 18 anos com representatividade nacional e apontou a moda e os acessórios como os produtos que os cidadãos afirmam comprar mais online (78%). Seguido de viagens (64%) e produtos de tecnologia (59%), completam o top 3 das compras via e-commerce em Portugal. Nesta forma de consumo, o telemóvel já é o dispositivo mais utilizado para comprar pela Internet (58%), seguido do computador (40%) e do tablet (2%).

A possibilidade de comparar preços, a comodidade ou o acesso a descontos e promoções, são vantagens apontadas no estudo

“O crescimento exponencial do comércio eletrónico em Portugal, com um em cada quatro portugueses a comprar online semanalmente, representa uma oportunidade enorme para os retalhistas portugueses, que devem adaptar-se para satisfazer estes novos consumidores e oferecer-lhes uma experiência de compra que convide à recorrência nas suas compras através deste canal”, assegura Eduardo Esparza.

A importância do Retail Media

Com um gasto global estimado em 166 mil milhões de dólares para 2025 (eMarketer), o crescimento do Retail Media “é imparável e consolida-se como a chave para aumentar a competitividade das lojas online portuguesas a nível europeu”, destaca ainda a Webloyalty, referindo que esta ferramenta oferece aos anunciantes a possibilidade de implementar publicidade dirigida, com um impacto hiperpersonalizado, sem comprometer a experiência de compra.

No estudo, a empresa defende que integrar soluções de retail media no ponto de venda digital ou ao finalizar o processo de compra permite aos players nacionais gerar receitas adicionais e tornarem-se mais competitivos, “otimizando os seus processos de venda num momento onde o comércio eletrónico no país está a despontar com força”.

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I&D

Inscrições para o Prémio Ecotrophelia Portugal 2025 terminam a 21 de maio

O prazo para candidaturas ao Prémio Ecotrophelia Portugal 2025, promovido pela PortugalFoods, termina já no próximo dia 21 de maio.

Hipersuper

A iniciativa convida estudantes do ensino superior a desenvolverem produtos alimentares eco-inovadores e sustentáveis, capazes de transformar a indústria agroalimentar e responder às novas exigências dos consumidores.

Dirigido a alunos de licenciatura, mestrado ou pós-graduação, o concurso promove o empreendedorismo jovem através do desenvolvimento integral de novos produtos – desde o conceito à formulação, produção, embalagem, marketing e comercialização. O objetivo é claro: fomentar a competitividade e a inovação sustentável no setor agroalimentar nacional.

Ao longo da participação, as equipas terão acesso a formações especializadas em empreendedorismo, mentoria, consultoria e oportunidades de incubação, assim como contacto direto com empresas, investidores e outros profissionais do setor, potenciando a integração das ideias mais promissoras no mercado.

Os projetos serão avaliados por um júri composto por especialistas em inovação alimentar, que irão analisar critérios como sustentabilidade, inovação tecnológica, valor nutricional e sensorial, adequação às tendências de mercado e potencial comercial.

A final nacional decorrerá a 9 de julho, onde serão selecionadas as melhores propostas. A equipa vencedora representará Portugal no Ecotrophelia Europe 2025, a ter lugar entre 4 e 8 de outubro, na feira Anuga, em Colónia, Alemanha – um dos maiores palcos mundiais do setor alimentar.

Organizado desde 2017 pela PortugalFoods, o Ecotrophelia Portugal celebra este ano a sua 9.ª edição, consolidando-se como um catalisador de inovação no setor agroalimentar português e uma montra para o talento jovem com visão de futuro.

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Alimentar

Milaneza lança campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor” para promover gama saudável

A Milaneza acaba de lançar a campanha “Integral pela Saúde, Aveia pelo Sabor”, destinada a promover a sua gama Integral com Aveia.

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Indicada para dietas vegetarianas e veganas, a gama Integral com Aveia oferece versatilidade na preparação de refeições do quotidiano, aliando conveniência, nutrição e sabor e é composta por quatro variedades: esparguete, penne, laços e lasanha.

Em vigor até junho, a campanha aposta numa comunicação centrada nos benefícios nutricionais da fibra de aveia e da sêmola integral de trigo duro, com enfoque no valor acrescentado em termos de saúde e bem-estar. Os produtos da gama apresentam um teor de fibra alimentar de 8,6%, mais do dobro das massas clássicas da marca (3,6%), contribuindo para a regulação do trânsito intestinal, a promoção da saciedade e o controlo dos níveis de colesterol, graças à presença de beta-glucanos.

A estratégia de divulgação inclui uma presença forte nas redes sociais, incluindo colaborações com nutricionistas, atletas e influenciadores do universo do fitness e bem-estar. Adicionalmente, a campanha contará com mais de 3.000 mupis distribuídos pelas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, sendo que mais de uma centena estará localizada nas imediações de ginásios, em alinhamento com o público-alvo: consumidores ativos e conscientes da sua alimentação.

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Logística

Torrestir reforça posicionamento global com presença na Transport Logistic 2025

A empresa portuguesa estará presente no Stand A3.406, Hall A3.

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O Grupo Torrestir regressa à Transport Logistic, feira mundial dedicada à logística, mobilidade, tecnologias de informação e gestão da cadeia de abastecimento, que terá lugar entre os dias 2 e 5 de junho, em Munique, no Trade Fair Center Messe München.

“O regresso à Transport Logistic é reflexo da importância que este evento tem para a nossa estratégia de crescimento. É um espaço privilegiado para apresentar as nossas soluções, reforçar relações com parceiros internacionais e acompanhar de perto as tendências que estão a transformar o setor”, sublinha José Santos, diretor-geral da Torrestir.

Reconhecida como uma das mais prestigiadas feiras do setor, a Transport Logistic reúne mais de 2.500 expositores de todo o mundo, oferecendo uma plataforma única para networking, inovação e desenvolvimento de parcerias estratégicas. Para a Torrestir, esta presença traduz-se também numa oportunidade de fortalecer a proximidade com clientes e parceiros, consolidar a rede internacional e captar novas oportunidades de negócio num mercado cada vez mais exigente e competitivo.

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Bebidas

Quinta do Crasto Touriga Nacional eleito ‘Melhor do Ano’ no Concurso Vinhos de Portugal

Mais de 1300 referências estiveram em competição na 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, e que distingue a qualidade e diversidade da produção vitivinícola nacional.

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A cerimónia de entrega de prémios da 12ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, promovido pela ViniPortugal, revelou os grandes vencedores do que de melhor se produz em Portugal. O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 conquistou o estatuto de ‘Melhor do Ano’ e ‘Melhor Varietal Tinto’.

Na lista de Melhores do Ano, foram ainda galardoados Villa Oliveira Encruzado Branco 2022 (Melhor do Ano Varietal Branco), Chryseia Tinto 2022 (Melhor do Ano Vinho Tinto, Blend), Quinta do Sobreiró de Cima Grande Reserva Branco 2022 (Melhor do Ano Vinho Branco, Blend), Quinta d’Aguieira Espumante Millésime 2017, da Aveleda, (Melhor do Ano Espumante) e Kopke Colheita 1966 Tawny 1966 (Melhor do Ano Licoroso).

Durante três dias de provas técnicas, realizadas de 5 a 7 de maio, 155 especialistas, entre os quais 24 internacionais, incluindo enólogos, sommeliers, jornalistas e wine educators, avaliaram os vinhos em competição. Ao todo, foram entregues 356 medalhas, das quais 33 de Grande Ouro, 65 de Ouro e 258 de Prata, aos vinhos que mais se destacaram entre as mais de 1.300 referências a concurso. Nesta edição, a região mais premiada foi o Douro e Porto, com um total de 115 medalhas.

O Quinta do Crasto Touriga Nacional 2020 foi eleito o ‘Melhor do Ano’ no 12º Concurso Vinhos de Portugal

As amostras distinguidas com Medalha de Ouro passaram por uma nova avaliação que ficou a cargo do Grande Júri, composto por Bento Amaral, Dirceu Júnior MW, Evan Goldstein MS, Luís Lopes, Manuel Lobo de Vasconcellos e Kenichi Ohashi MW, que selecionou os ‘Melhores do Ano’ e as ‘Medalhas de Grande Ouro’.

“O Concurso Vinhos de Portugal é, acima de tudo, uma montra da qualidade e da diversidade dos nossos vinhos. Ano após ano, reunimos especialistas de todo o mundo para provar e reconhecer o que de melhor se faz no nosso país. Esta é também uma oportunidade única para dar visibilidade internacional aos produtores nacionais, promovendo os vinhos portugueses como embaixadores do nosso território e da nossa cultura”, destacou Frederico Falcão, presidente da ViniPortugal.

Os vinhos distinguidos com medalhas de Grande Ouro e Ouro garantem presença em eventos internacionais organizados pela ViniPortugal, ao longo do ano. A lista completa de premiados pode ser consultada no site do Concurso Vinhos de Portugal em https://concursovinhosdeportugal.pt/.

A ViniPortugal é a Associação Interprofissional do Vinho. Tem como missão promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos por excelência, valorizando a marca ‘Vinhos de Portugal/Wines of Portugal’, contribuindo para um crescimento sustentado do volume e do preço médio dos vinhos portugueses. São associados da ViniPortugal nove associações profissionais: ACIBEV, ANCEVE, AEVP e AND (representação do comércio), CAP, FENADEGAS, FENAVI e FEVIPOR (em representação da produção) e ANDOVI (representação de regiões demarcadas).

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Alimentar

Sabor do Ano lança imagem renovada e abre inscrições para a edição de 2026

O selo Sabor do Ano acaba de dar início à primeira fase de inscrições para a edição de 2026, apresentando simultaneamente uma nova identidade visual que reforça a sua posição como referência internacional em avaliação sensorial de produtos alimentares.

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Destinada exclusivamente a marcas de fabricantes, esta primeira fase assinala também uma renovação da imagem que promete reforçar a atratividade e visibilidade no ponto de venda.

A nova identidade gráfica, já implementada com sucesso em França e agora introduzida em Portugal e Espanha, foi validada por consumidores portugueses num estudo conduzido pela ALS Fullsense. Os resultados demonstram uma aceitação positiva: 84% dos inquiridos acredita que o novo logótipo será facilmente reconhecido, 66% considera-o claro e fácil de entender, e 65% vê a mudança como uma melhoria face à versão anterior.

“Durante mais de uma década, o Sabor do Ano tem vindo a atuar como um elemento diferenciador no linear dos supermercados, aumentando a visibilidade e a confiança dos consumidores nos produtos premiados. Esta evolução na nossa imagem vem reforçar a nossa posição como referência internacional, continuando a marcar a diferença no ponto de venda”, sublinha Cátia Fernandes, country manager da Global Quality Iberia em Portugal.

A nova imagem foi desenhada para manter os elementos distintivos da marca — como as cores e a estrutura — conferindo-lhe, no entanto, um visual mais clean e contemporâneo. Os comentários dos consumidores reforçam essa perceção: “Está mais leve visualmente, mas mantém o que o torna reconhecível”, e “Transmite confiança e modernidade”, foram algumas das opiniões recolhidas no estudo.

A primeira fase de inscrições para o Sabor do Ano 2026 decorre até 30 de agosto, sendo exclusivamente para marcas de fabricantes. As marcas próprias da grande distribuição, podem submeter a sua inscrição (apenas nas categorias disponíveis) numa segunda fase, a partir do dia, 2 de setembro até 30 de novembro de 2025.

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Logística

Armazém industrial de 3.640 m² em Matosinhos está em leilão por 3M€

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

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O imóvel é composto por armazém principal com área de implantação de 2.140 m² e armazém posterior/oficina com 600 m2. Inclui quatro cais de descarga equipados com portão seccionado automático. Possui escritórios no rés-do-chão e primeiro andar, com 300 m2 cada, zona de refeitório, WCs e balneário. Ao todo, o edifício conta com uma área total construída de 3.640,00 m².

O armazém industrial está localizado na Zona Industrial de Perafita, na região Norte, consolidada em termos logísticos e industriais, e que inclui um posto de transformação de até 160 KVA.

O leilão eletrónico decorre no âmbito do processo de insolvência da Kruder, produtora de máquinas de café. O armazém industrial está a rececionar licitações até 15 de maio de 2025, no site Leilosoc. “O armazém industrial está avaliado em 3.000M€ (valor base de venda) e tem um valor mínimo de venda de 2.600M€. Ao abrigo do Artigo n.º 270, n.ºs 1 e 2 do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o imóvel beneficia de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) e Imposto de Selo”, informa a leiloeira.

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Retalho

Arrancou oficialmente a 5.ª edição do Programa Bairro Feliz

Em cada uma das suas lojas, o retalhista irá apoiar uma causa com impacto positivo na vizinhança, selecionada por votação pública e com um apoio financeiro até 1.000 euros.

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Arrancou oficialmente a 5.ª edição do Programa Bairro Feliz, uma iniciativa do Pingo Doce que reforça o compromisso da insígnia com as comunidades locais onde opera.

As inscrições para submissão de ideias estão abertas até 26 de junho e podem ser realizadas por grupos de cinco vizinhos ou por qualquer entidade – incluindo Associações, IPSS, Fundações, Cooperativas, ou entidades públicas e privadas – através do site oficial do Pingo Doce. As propostas devem ter como objetivo o bem-estar da comunidade e podem enquadrar-se em áreas como Saúde, Bem-estar e Desporto; Apoio Social e Cidadania; Cultura e Lazer; Educação; Ambiente e Apoio Animal.

“O Bairro Feliz tem vindo a promover a cidadania ativa e a resposta a necessidades concretas das comunidades”, sublinha Filipa Pimentel, Diretora de Desenvolvimento Sustentável e Impacto Local do Pingo Doce. “A cada edição, vemos crescer o envolvimento dos vizinhos e das instituições que, com dedicação e criatividade, apresentam propostas que respondem a necessidades reais. É inspirador acompanhar esta mobilização em torno das causas e perceber que, quando damos voz às comunidades, surgem soluções que transformam os bairros em lugares mais solidários, inclusivos e felizes.”, acrescenta.

Entre os exemplos de projetos concretizados em edições anteriores estão a aquisição de equipamentos culturais, materiais para recreios escolares, campanhas de esterilização de animais abandonados, aulas de ginástica para idosos ou a disponibilização de ferramentas tecnológicas para crianças em contexto escolar.

Depois da fase de candidatura, um júri composto por cerca de 200 especialistas de diferentes áreas avaliará as propostas e selecionará duas finalistas por loja. Estas serão sujeitas a votação nas lojas Pingo Doce entre 9 de outubro e 8 de novembro. A causa mais votada receberá o financiamento necessário à sua concretização, até ao limite de 1.000 euros.

Desde a sua criação, o Programa Bairro Feliz já apoiou 1.950 causas, traduzindo-se num investimento global próximo dos dois milhões de euros.

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Exportação

Sete empresas portuguesas na maior feira da América Latina com apoio da AEP

A AEP – Associação Empresarial de Portugal lidera, até dia 15 de maio, a participação de sete empresas nacionais na APAS Brasil, considerada a maior feira da América Latina dedicada ao setor agroalimentar, a decorrer em São Paulo.

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Esta é a oitava edição consecutiva em que a AEP organiza a presença portuguesa neste certame de referência para a grande distribuição no Brasil e um dos maiores eventos do setor a nível mundial. A iniciativa, realizada em parceria com o Grupo Opal, integra também um congresso que facilita o contacto direto entre empresários, industriais e compradores internacionais.

“A participação na APAS, organizada em parceria com o Grupo Opal, é uma oportunidade para as empresas estabelecerem e consolidarem contactos com novos parceiros, numa cidade (S. Paulo) que é conhecida por reunir importadores/distribuidores que comercializam para todos os destinos de um país de dimensão continental”, sublinha Luís Miguel Ribeiro, presidente do Conselho de Administração da AEP.

As empresas nacionais presentes nesta edição da APAS são:

– Azcôa – Azeites do Côa (azeites, óleos e gorduras alimentares)
– Basimor – Importação e Exportação (comércio por grosso não especializado)
– Grande Porto – Indústria e Comércio Alimentar (produtos alimentares, bebidas e tabaco)
– Lacto Serra (lacticínios)
– Mateus & Sequeira Vinhos (vinhos comuns e licorosos)
– Prisca – Alimentação (produtos à base de carne, compotas e doces)
– Vineves (azeites e óleos alimentares)

Com uma população superior a 200 milhões de habitantes, o Brasil é a nona maior economia mundial e um mercado estratégico para a internacionalização das empresas portuguesas. As relações comerciais entre Portugal e Brasil continuam a ser relevantes, não apenas pelos laços históricos, mas também pelo papel que o país desempenha no panorama da grande distribuição na América Latina.

A ação insere-se no âmbito do projeto Business on the Way (BOW), uma iniciativa da AEP que, só em 2024, já promoveu a presença de 180 empresas em 27 ações internacionais, abrangendo mercados tão diversos como Singapura, Emirados Árabes Unidos, Canadá, Geórgia ou Nova Zelândia.

Esta participação na APAS 2025 foi submetida ao abrigo do AVISO MPR-2023-5 SICE – Internacionalização das PME, no contexto do PITD COMPETE2030, com um financiamento de 50% dos custos elegíveis.

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Hipersuper

Enólogo Tiago Macena Fotografia: Bruno Gonçalves
Bebidas

Tarelo reforça identidade do terroir açoriano com entrada do enólogo Tiago Macena

Tiago Macena chega ao Pico com o compromisso de preservar a autenticidade dos vinhos Tarelo, aprimorando as suas características sem alterar o estilo base. “É mais um desafio profissional que abraço, repleto de detalhes e nuances que ainda não domino, mas que estou ansioso por explorar”, afirma.

A Tarelo, produtora de vinhos com origem na ilha do Pico, Açores, acaba de anunciar a entrada de Tiago Macena no projeto, numa aposta clara no reforço da identidade vínica local e na consolidação da notoriedade do terroir açoriano a nível nacional e internacional. Esta é a primeira experiência do enólogo nas ilhas, que assume a responsabilidade de aprofundar o perfil distintivo dos vinhos da marca.

Com uma carreira sólida e atualmente a concluir o percurso para Master of Wine, Tiago Macena chega ao Pico com o compromisso de preservar a autenticidade dos vinhos Tarelo, aprimorando as suas características sem alterar o estilo base. “É mais um desafio profissional que abraço, repleto de detalhes e nuances que ainda não domino, mas que estou ansioso por explorar. Será um período de experiência e aprendizagem que, sem dúvida, fará de mim melhor profissional… e surge justamente quando as necessidades do produtor se alinham com a minha disponibilidade e vontade de continuar a evoluir”, adianta o enólogo.”, sublinha o enólogo.

Os primeiros vinhos totalmente vinificados por Tiago Macena chegarão ao mercado em 2026, com os vinhos da vindima de 2025, atualmente em desenvolvimento nas vinhas da Tarelo. No entanto, ainda este ano será possível provar os chamados “vinhos de afinamento”, já sob o seu cuidado e engarrafamento.

Com vinhas localizadas na Vinha da Ruína, Canada das Lavandeiras e Candelária — todas protegidas por jeirões e canadas em basalto, próximos do oceano —, a Tarelo dedica-se exclusivamente à produção de castas brancas autóctones, como Verdelho, Arinto dos Açores e Terrantez do Pico. Este cenário vitivinícola, marcado pelo solo vulcânico e por um clima imprevisível, está no centro da filosofia da marca.

“É da combinação de vários fatores – solo vulcânico, clima imprevisível e tenacidade dos picarotos – que resultam os vinhos únicos do Pico. O sentido de lugar é a premissa mais importante deste projeto que terá sempre de ser o nosso ethos”, reforça Tiago Macena, destacando a singularidade do terroir açoriano e o papel determinante da resiliência dos produtores locais, os picarotos.

Sobre o autorAna Rita Almeida

Ana Rita Almeida

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