Sumolis controla 100% da Compal ainda este ano
De acordo com comunicado enviado à CMVM, a Sumolis «passará a deter 100% da Compal, adquirindo participações adicionais aos seus actuais 20% de forma faseada, previsivelmente até ao final do corrente ano».
Rita Gonçalves
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Caso a Autoridade da Concorrência (AdC) aprove rapidamente a fusão entre a Compal e a Sumolis, a posição da Caixa Geral de Depósitos (CGD) na Compal pode ter fim ainda este ano.
Os trâmites da “separação” alcançaram unanimidade entre as partes. As negociações «tiveram progressos significativos». A Sumolis «passará a deter 100% da Compal, adquirindo participações adicionais aos seus actuais 20% de forma faseada, previsivelmente até ao final do corrente ano», lê-se no comunicado enviado ontem à CMVM (Comissão de Mercado e Valores Imobiliários). A compra e venda de acções e o aumento da capital da Sumolis «a realizar em espécie pela CGD com acções Compal», constituem as formas de aquisição mais prováveis.
No comunicado, a Sumolis sublinha ainda ter «assegurado a capacidade financeira para a aquisição, estando a operação a ser contratualizada».
Segundo declarações de fonte próxima do processo ao Diário Económico, a CGD sai a lucrar. O banco estatal vai encaixar mais de 365 milhões de euros, o montante que desembolsou aquando da aquisição de 80% do capital da Compal, embora a fonte se escuse a avançar números concretos.
A Compal conheceu a luz do dia há 56 anos. Actualmente, a empresa gera um volume de negócios avaliado entre 130 e 150 milhões de euros. José Jordão, administrador-delegado da Compal, anunciou recentemente fortes planos de investimento no estrangeiro e inclusive a abertura de unidades industriais na frente externa. O objectivo é exportar 50% da produção até 2011.