Distribuição

JM e Modelo Continente sobem no retalho mundial

Por a 17 de Janeiro de 2008 as 2:00

De acordo com a mais recente edição do Global Powers of Retailing 2008, realizado pela Deloitte, a Jerónimo Martins e a Modelo Continente subiram no ranking do retalho mundial.
Em relação ao grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos e Luís Palha, a subida levou a Jerónimo Martins do 150.º para o 138.º lugar, anunciando o estudo vendas na ordem de 5,2 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros) na actividade do retalho em Portugal e Polónia no período de 2001 a 2006, correspondendo a uma subida de 3,8%.

Já no caso da Modelo Continente, pertencente à Sonae Distribuição, a subida levou o grupo liderado por Nuno Jordão do 190.º para o 183.º lugar, com vendas de 3,7 mil milhões de dólares, ou seja, aproximadamente 2,5 mil milhões de euros no retalho português. Apesar da subida, o Global Powers of Retailing 2008 atribui à Modelo Continente uma descida de 4,7% nas vendas de 2001 a 2006.

Neste ranking realizado pela Deloitte, a liderança continua a pertencer aos norte-americanos da Wal-Mart, com vendas de 345 mil milhões de dólares (234 mil milhões de euros), uma subida de 11,1% no período de 2001 a 2006, atribuídas aos mercados norte-americano, argentino, brasileiro, chinês, japonês, mexicano e britânico, entre outros.

Os franceses do Carrefour mantêm, também, a segunda posição, com vendas de 97,8 mil milhões de dólares (ligeiramente acima dos 66 mil milhões de euros), com uma subida de 2,3% no período em análise. A posição do Carrefour parece, contudo, em risco, já que a aproximação da britânica The Home Depot é eminente, tendo alcançado vendas de 90,8 mil milhões de dólares, ou seja, 61,5 mil milhões de euros.

Destaque, também, para nova troca entre os alemães da Metro e os britânicos da Tesco. Se no ranking de 2007, a Metro se encontrava em 4.º lugar à frente da Tesco, este ano as posições inverteram-se, muito devido à boa performance dos britânicos que, no período de 2001 a 2006, registam uma subida de 12,5% nas vendas, enquanto os alemães se ficam pelos 4 pontos percentuais. De referir ainda que as vendas dos Top 250 do retalho mundial totalizaram 3,25 triliões de dólares (2,2 triliões de euros), correspondendo a uma subida de 8%.

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