Distribuição

Lucros JM crescem 32%

Por a 26 de Outubro de 2007 as 2:00

JMA Jerónimo Martins (JM) divulgou ontem os resultados referentes aos primeiros nove meses de 2007, apresentando um crescimento de 19,8% nas vendas consolidadas, atingindo 3,808 mil milhões de euros face a igual período do exercício transacto.

No que diz respeito ao resultado líquido, a JM cresce 32% para 87,9 milhões de euros, que inclui a mais-valia relativa à alienação de acções do BCP.

Luís Palha da Silva, CEO de Jerónimo Martins, refere que «o crescimento de Jerónimo Martins em todas as áreas de negócio vem comprovar a eficácia das estratégias que têm vindo a ser implementadas. Os notáveis resultados agora obtidos confirmam não só o dinamismo dos modelos de negócio, mas também que caminhamos na direcção certa para encontrar novas oportunidades de crescimento e novos caminhos de liderança».

Quanto às insígnias, O Pingo Doce manteve, de Janeiro a Setembro, a dinâmica de vendas já anteriormente apresentada, com o crescimento like-for-like a atingir 9%, o que, combinado com a abertura de mais 19 lojas permitiu um aumento da quota de mercado de 1,3% em relação aos primeiros nove meses de 2006. Em comunicado, a JM assinala ainda o crescimento de 35,7% das vendas de marca própria desta insígnia em relação ao mesmo período do ano passado.

O Feira Nova regista um crescimento de vendas de 8,3%, contando com mais 6 minihipers, referindo a JM que, «no âmbito da sua estratégia de reposicionamento, a insígnia desenvolveu a área de perecíveis e intensificou a penetração da marca própria, que registou um crescimento nas vendas de 74,3% (nos mini hipers), em relação ao período homólogo do ano anterior».

Já no Recheio, «o enfoque estratégico da companhia no canal Horeca continua a revelar-se muito positivo», com este segmento a representar 43,2% do total das vendas nos primeiros nove meses de 2007 e a registar um crescimento de 7,9%, contribuindo «para o sólido desempenho da insígnia». O crescimento like-for-like foi de 3,2% no acumulado a Setembro.

Nas lojas Pingo Doce da Madeira, a decisão de aplicar a estratégia já implementada no território continental – «uma combinação de preços competitivos, conveniência e alta qualidade dos perecíveis e da marca própria» – resultou num crescimento like-for-like das vendas em 10,7% no período em análise.

Na operação polaca, o desempenho de vendas e resultados de Biedronka mantém níveis «sem paralelo no mercado, comprovando cada vez mais sólida liderança na Polónia». A companhia polaca apresenta um crescimento no volume de negócios de 35,8%, com o EBITDA a crescer acima do aumento das vendas nos primeiros nove meses de 2007. As vendas like-for-like registam um crescimento de 19,2% no período em análise, sobre um já elevado crescimento em 2006.

Refira-se que Biedronka já representa 44% das vendas consolidadas do Grupo.

Finalmente, a Indústria registou um aumento, nos primeiros nove meses do ano, de 2,0% das vendas atribuíveis a Jerónimo Martins, excluindo o negócio de ultracongelados, alienado em Novembro de 2006.

No final do comunicado emitido pela JM lê-se que «os resultados do terceiro trimestre do ano reflectem não só um conjunto de acções implementadas nas várias áreas, mas também a força dos modelos de negócio. As cadeias de retalho do grupo prosseguem o acelerado ritmo de investimento com objectivos claros de crescimento de vendas e de resultados. O grupo acredita estar no caminho certo para obter, no ano de 2007, uma forte evolução de vendas, acompanhada de uma evolução positiva do EBITDA consolidado».

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