Não Alimentar

Como cuidamos dos nossos fiéis amigos?

Por a 19 de Outubro de 2007 as 8:00

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Em 2006, o total de mercado de Pet Food alcançou 45% de penetração, ou seja, 1 em cada 2 lares portugueses efectuou, no mínimo, uma compra. Os hipers ganham posição no ranking dos canais, com 36,5% do peso em valor do total de mercado.

Os animais de estimação e em especial os cães, são considerados os melhores amigos do homem, dotados de uma grande fidelidade. Será que os seus donos retribuem com a mesma devoção, atenção e cuidado?

De acordo com informação do INE, de 2006, 23,3% dos lares portugueses possuem, pelo menos, um gato como animal de estimação, enquanto que 34,2% possuem, no mínimo, um cão como animal de companhia.

No ano de 2006, o total do mercado de Pet Food (Alimentação para Animais de Estimação) alcançou 45% de penetração, ou seja, quase 1 em cada 2 lares portugueses efectuou, no mínimo, uma compra deste tipo de produto. Ao segmentarmos o mercado em alimentação para cão, alimentação para gato e snacks, verificamos que, no 1º semestre de 2007, o total do primeiro atingiu a maior penetração, 23,6%, seguido do total de alimentação para gato, com 20,6% de penetração. Estes dados são oriundos do painel de lares “Worldpanel” da TNS (Portugal Continental).

Analisando o comportamento dos lares compradores de Pet Food, verificamos que o segmento cão teve, no 1º semestre de 2007, uma compra média de 41,2 Kg por lar, com uma frequência de compra de 4 actos, enquanto no segmento gato existe uma relação inversa, ou seja, uma compra média de 16,2 Kg, com uma frequência de compra superior, na ordem dos 8 actos. Facto lógico, se tivermos em consideração os diferentes tipos de alimentos e as respectivas características das embalagens.

O “Total Cão”, Cão Húmido e Cão Seco representou no, 1º Semestre de 2007, 39,6% do mercado de Pet Food em valor, enquanto em volume significou 73,5%, do total mercado. Em comparação com o período homólogo, verificou-se um aumento de peso do total Cão em volume, mas um ligeiro decréscimo em valor. Em relação ao Total Gato, respectivamente Gato Húmido e Gato Seco, teve um peso de 53,4% em valor, representando 25,5% do total mercado de Pet Food em volume. Comparativamente com o mesmo período de 2006, verificou-se um aumento do seu peso em valor, com uma diminuição da importância do segmento em volume.

No que diz respeito às marcas, 69,4% do volume realizado pelos lares compradores de Pet Food foi em Marcas da Distribuição (MDD's), contra 30,7% do volume em Marcas de Fabricantes. Mas quando analisamos o mercado em valor, as Marcas da Distribuição representam apenas 39,7% do valor gasto em Pet Food, em oposição a 60,3% do valor que é gasto em Marcas dos Fabricantes.

Os Hipers ganham posição no ranking dos canais, com 36,5% do peso em valor do total de mercado, seguidos dos Supers e dos Discounts. A insígnia mais procurada para a compra de Pet Food é o Jumbo, que teve o maior crescimento entre as insígnias na categoria, seguido do Lidl e do Continente.

De salientar que, no 1º semestre de 2007, o Grupo Sonae (Continente mais Modelo) representa ¼ deste mercado.

É fundamental não esquecer que os animais que adoptamos requerem cuidados específicos, pelo que é essencial que se tente proporcionar-lhes uma alimentação equilibrada, com produtos desenvolvidos e adaptados às suas necessidades, realizados por especialistas… para especialistas.

A informação apresentada tem por base o painel de lares “Worldpanel” da TNS euroteste, que é constituído por uma amostra de 2500 lares, utilizando uma metodologia de “scanning” por Pda Palm e é representativo do consumo FMCG dos Lares de Portugal Continental.

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