“Sabores do Ano” já começaram a ser avaliados
105 os produtos vão ser submetidos à prova dos mais de 7.000 consumidores portugueses, na 1.ª edição do “Sabor do Ano”. Os produtos já se encontram na posse do Instituto […]
Victor Jorge
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105 os produtos vão ser submetidos à prova dos mais de 7.000 consumidores portugueses, na 1.ª edição do “Sabor do Ano”. Os produtos já se encontram na posse do Instituto Superior de Agronomia e da Escola Superior de Biotecnologia do Porto, cabendo aos consumidores portugueses aprovar ou não a sua qualidade gustativa.
São produtos de todas as áreas alimentares (charcutaria, queijos, vinhos, bebidas alcoólicas, pastelaria, peixes, sumos, mercearia salgada e doce, entre muitos outros) que durante as próximas 5 semanas serão avaliados pelos consumidores portugueses, através de provas cegas e onde o objectivo é perceber qual a sua verdadeira qualidade gustativa. Nestas três últimas semanas a Tryp Network, empresa que organiza o “Sabor do Ano” em Portugal, trabalhou com os laboratórios no sentido de perceber qual a melhor distribuição a efectuar para efeitos das provas de degustação a realizar pelos consumidores.
Recorde-se que os produtos serão provados por consumidores anónimos e cujo principal critério é serem consumidores do tipo de produto em prova, estando assim habilitados a avaliar gustativamente o produto em causa. «O perfil de consumidor e a forma de preparação do produto, no caso dos produtos que necessitam ser cozinhados, são algumas das informações prestadas pelas empresas candidatas e que posteriormente foram verificadas com a realidade de mercado, de modo a não ser criada qualquer parcialidade nas provas», refere a organização.
As inscrições nesta primeira edição vieram essencialmente da pequena e média indústria nacional (cerca de 70%), mas representativa de todo o País, com empresas de Norte a Sul do Pais e mesmo do interior a quererem participar.
Os 105 produtos em causa participam em mais de 40 categorias de consumo, sendo que no final apenas serão considerados “Sabor do Ano” os produtos que obtiverem melhor nota gustativa nas suas categorias e desde que essa nota seja superior a 6 (nota mínima definida numa escala de avaliação de 0 a 10), fazendo com que apenas tenham este reconhecimento produtos com um nível de qualidade elevado.
«Este novo olhar sobre a Qualidade parece já ter conquistado fãs nas empresas nacionais e temos já hoje a certeza que o “Sabor do Ano” vai trazer uma nova forma de estar das empresas no mercado alimentar. Aprovados ou não, será uma decisão que agora dependerá da qualidade gustativa de cada produto e que apenas o consumidor poderá comprovar. Aliás, é esta legitimidade popular faz com que o “Sabor do Ano” seja hoje considerado, mais que uma marca de confiança, uma nova forma – democrática – de exprimir a qualidade», refere José Borralho, managing director do “Sabor do Ano”.
De referir que o “Sabor do Ano” é, em França, o símbolo de qualidade no ramo alimentar com maior visibilidade e notoriedade junto dos consumidores e da distribuição. Mais de 80% dos franceses consideram o “Sabor do Ano” como uma verdadeira referência em termos gustativos.
Em Portugal a opinião expressa pelos consumidores será conhecida no decorrer do mês de Novembro, data em que passarão a utilizar o selo “Sabor do Ano”.