E tudo vai para Oriente
Ao que tudo indica, qualquer empresa que não se prepare para investir e internacionalizar o seu negócio, levando-o para Oriente, está condenada. Esta é, pelo menos, a conclusão do mais […]
Victor Jorge
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Ao que tudo indica, qualquer empresa que não se prepare para investir e internacionalizar o seu negócio, levando-o para Oriente, está condenada. Esta é, pelo menos, a conclusão do mais recente estudo da consultora estratégica A. T. Kearney.Na edição de 2 de Março de 2007 (N.º 183) escrevi que o “Novo El Dorado” estava a Leste. Pois bem, não errei por muito. Não só está a Leste, como se estende a Oriente. As conclusões do estudo são claras: «a breve prazo, a expansão internacional vai ser a única forma dos grupos manterem o crescimento que está limitado no território nacional».
O documento, além de apontar o Oriente como “a tábua de salvação”, refere também que não são as grandes cidades que irão dar aos retalhistas o tão desejado retorno financeiro, mas sim as cidades de menor dimensão.
Ora, que as grandes cadeias internacionais já estão no terreno, sendo conhecidas as investidas dos “big ones”, como o Wal-Mart, Carrefour, Tesco e Metro, na Rússia, Índia e China, vem confirmar que o que os estudos apontam agora já os principais players sabiam há anos.
A grande questão, pelo menos a nível nacional, é saber se temos grupos com capacidade de ir competir com tais colossos. Exemplos existem e o caso da Jerónimo Martins com a sua Biedronka é um bom modelo de quem soube antecipar-se ao que muitos ainda viam como uma grande incógnita. No entanto, parece tardia a expansão da insígnia aos países vizinhos. Sabendo-se da possível expansão que o grupo liderado por Alexandre Soares dos Santos poderá vir a fazer à Ucrânia e Roménia, resta saber se não passam de intenções e se a chegada a esses mercados não poderá pecar por tardia.
É muito difícil, para não dizer impossível, qualquer grupo português “ir a jogo” com os líderes do retalho mundial em mercados onde o potencial de crescimento e necessidade de investimento é imensa. Contudo, existem mercados que poderão ser explorados e não deixa de ser curioso que, em paralelo com a presidência portuguesa da União Europeia e com as agendas a contemplarem reuniões com Brasil e África, ninguém olhe para esses países como territórios a “redescobrir”.