Não Alimentar

Detergentes para Lavagem à Máquina

Por a 27 de Julho de 2007 as 9:00

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Nos nossos dias, lavar a roupa não é mais a tarefa árdua dos tempos das nossas avós. Tornou-se numa tarefa rápida, fácil e tanto fabricantes de máquinas como de detergentes para roupa têm tido um papel constante de inovação, sempre com o objectivo de tornar ainda mais fácil esta tarefa regular da dona de casa
Presentemente a categoria de “detergente roupa máquina” tem uma importância face ao “total limpeza caseira” de mais de 40% do valor total gasto pelos lares portugueses em “produtos para a limpeza do lar”, enquanto o “detergente de lavagem manual” apenas detém 1,6% desse valor.

Os fabricantes ao longo destes anos foram desenvolvendo e inovando numa categoria que tem cerca de 86% de penetração anual. Ou seja 86% dos lares compram, pelo menos uma vez no ano, este produto. Além do tradicional detergente em pó com um vasto leque de opções e algumas edições especiais conforme as estações do ano, caso de alguns fabricantes que durante o Inverno lançam produtos mais eficientes para se lavar a baixas temperaturas para se poupar em energia eléctrica e mais recentemente detergentes que já incluem aditivos (ex. Amaciador) ou ainda perfumes que nos fazem lembrar os tempos da nossas avós, apareceram os detergentes líquidos, em pastilhas e as cápsulas.

Em média no ano 2005 um lar efectuou uma compra da categoria de Detergente Roupa Máquina a cada 73 dias (5 actos de compra no ano), contra os 85 dias (4,3 actos no ano) em 2006. Isto deve-se a factores tais como, os fabricantes estarem a adoptar por embalagens maiores mas que apresentam um preço mais económico, dentro do segmento Pó e no segmento dos líquidos a aposta tem sido em produtos mais concentrados embora com um preço médio mais elevado mas com embalagens mais pequenas e fáceis de arrumar, ocupando assim menos espaço.

É também neste segmento que se tem assistido a uma maior inovação por parte dos fabricantes, com detergentes específicos para os determinados tipos de fibras e cores da roupa. Como por exemplo detergentes para roupas escuras e de cores, roupas delicadas, detergentes que evitam o desbotamento e alargamento das nossas roupas durante as lavagens mecânicas.

Temos assim menos actos de compra e um volume por acto de compra que diminui em 2006, em parte muito devido ao segmento Liquido.

De facto os detergentes líquidos aumentam em penetração e em quota de Volume mas, diminuem em actos de compra e em volume por acto de compra, pelos motivos já referidos.

Os detergentes em pó aumentam em volume por acto de compra cerca de 6,2%, devido ao formato das embalagens, mas diminuem em penetração e quota de volume.

Fabricantes e Marcas da Distribuição
Quando observamos o comportamento de fabricantes e marcas de distribuição as oscilações não são notórias em termos de quota em volume, já em penetração os fabricantes apresentam uma tendência de queda desde o 4º Trimestre de 2006, enquanto as marcas de distribuição se mantêm estáveis. Isto poderá estar relacionado com o facto de apesar dos preços médios terem sofrido um ligeiro aumento este não foi tão acentuado nas marcas de distribuição. Por outro lado, são os fabricantes que lançam as novidades e os detergentes

Canais e Cadeias na distribuição da categoria
Ao analisarmos a categoria face à distribuição moderna podemos dizer que Supers e Hipers são os canais responsáveis por mais de 70% das vendas da categoria, os discounts pesam apenas 20% enquanto os lugares de compra mais tradicionais não vão além dos 2,5%.

Quando entramos no pormenor de cadeias, o Intermarché é a cadeia que detêm o primeiro posto, embora apresente uma tendência decrescente, enquanto as cadeias do grupo Sonae se aproximam da liderança no 1º Trimestre de 2007. Outra cadeia a merecer a atenção neste período é o Carrefour com uma evolução bastante significativa.

De referir ainda que o Lidl neste período apresenta também um ligeiro decréscimo face aos anos anteriores, fazendo com que em conjunto com o Intermarché e Jumbo sejam as únicas cadeias da distribuição moderna a apresentar uma queda face aos anos de 2005 e 2006.

Poderemos concluir dizendo que a categoria de detergente roupa máquina ainda terá muito a dizer no campo do tratamento das nossas roupas. Que certamente os fabricantes ainda nos vão surpreender muito com as suas inovações cada vez mais poderosas e atraentes a um consumidor que cada vez mais procura rapidez e facilidade na realização das vulgares mas necessárias tarefas domésticas.

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