Distribuição

A jóia do Leste

Por a 29 de Junho de 2007 as 8:00

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A Polónia é um mercado prioritário para Portugal. Quem o diz é a recém-criada AICEP (Agência para o Investimento, Comércio e Exportações de Portugal), que resulta da extinção do ICEP e da atribuição de novas funções à Agência Portuguesa para o Investimento (AIP). E, não é por acaso. A economia polaca é competitiva, dinâmica e estável, e regista as maiores taxas de crescimento da União Europeia. Este ano, as previsões apontam 5,6% de subida.

O comércio a retalho é um dos mais competitivos da Europa e tem características muito próprias. No ano passado, abriram 217 hipermercados, formato vencedor em aberturas em 2006. No entanto, este ano são os campeões do baixo preço, ou seja, o formato discount, quem mais cresce em número de lojas. A cadeia alemã Aldi, por exemplo, anunciou a intenção de abrir 30 lojas “na jóia do Leste” ainda este ano.

Será que o mercado retalhista polaco vai evoluir para um esquema de retalho onde os hipermercados têm peso decisivo ou, ao contrário, para o exemplo alemão, onde predomina o conceito discount? Carlos Saraiva, chefe de operações da Jerónimo Martins na Biedronka, líder do segmento discount polaco, acredita mais na segunda hipótese, e enumera duas tendências que caracterizam hoje o retalho na Polónia: as cadeias multinacionais estão a apostar em mais do que um formato e o comércio tradicional está a reorganizar-se. Talvez, a arma de arremesso fazer face à Moderna Distribuição, que apresenta ritmos de crescimento na ordem dos 16%.

No que diz respeito às exportações portuguesas para a Polónia, no ano passado registaram 223 mil euros, cifra abaixo da linha de água para um país recheado de potencialidades. No quadro à direita, damos conta de alguns produtos que podem revelar-se uma boa aposta numa estratégia de internacionalização para a Polónia.
Oportunidades
Vinho

Importações polacas:

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