Os (in)sucessos da Alimentaria
Durante quatro dias, a FIL será palco da maior feira dos sectores alimentar e bebidas realizada no nosso País. Para muitos, este é o evento do ano, depositando nele muitas […]
Victor Jorge
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Durante quatro dias, a FIL será palco da maior feira dos sectores alimentar e bebidas realizada no nosso País. Para muitos, este é o evento do ano, depositando nele muitas vezes esperanças para as quais não trabalharam, não se prepararam e não darão seguimento.Coloca-se, no entanto, a questão de saber se um evento deste tipo poderá constituir, de facto, a “salvação” para quem está no mercado. Na minha opinião, não, já que, se durante dois anos uma empresa ou empresário não trabalham para o sucesso, não será com toda a certeza em quatro dias que o panorama se alterará.
Tal como Paulo Rodrigues, director da Alimentaria Lisboa 2007, afirmou na última edição do Jornal Hipersuper: «Ser expositor na Alimentaria pode sair caro». Esta frase, descontextualizada, poderá levantar algumas opiniões bem divergentes, mas se tivermos em conta a realidade, muitas vezes cruel, das nossas empresas, nada é mais verdade. Senão, vejamos!
Quantas empresas marcaram reuniões durante os quatro dias do evento, sabendo-se que a organização disponibiliza um business center para o efeito? Quantas empresas vão para a Alimentaria com dossiers preparados para fornecer à imprensa, de modo a que esta possa divulgar os produtos junto de possíveis clientes? O que é que as empresas organizaram, de forma a atrair os visitantes profissionais ao seus stand? Quantas empresas farão um follow-up das (hipotéticas) reuniões realizadas?
Ora, se nada foi ou será feito, poucas serão as possibilidades de qualquer empresa chegar ao final da Alimentaria com balanço positivo. Por isso, não basta ter um stand bonito ou maior que o do concorrente, não basta dizer que tem melhor produto, não basta dizer que é líder. Há que demonstrá-lo.
Depois existem ainda as empresas, tradicionalmente presentes, que este ano decidiram não fazê-lo, a bem de outros investimentos, talvez mais vantajosos, úteis e/ou vistosos, além das diversas presenças internacionais que, normalmente, trazem a lição bem estudada.