Distribuição

2.ª fase do projecto “Compro o que é nosso”

Por a 16 de Maio de 2007 as 2:00

Em conferência de imprensa, a AEP fez o balanço da 1.ª fase do projecto “Compro o que é nosso” e apresentou a 2.ª fase.Desde o arranque, em Outubro de 2006, esta aepcampanha conseguiu reunir 180 empresas, o que corresponde a cerca de 700 marcas, alcançando uma facturação de 5 mil milhões de euros.

O projecto “Compro o que é nosso” assume-se como uma acção integrada, actuando em duas vertentes: Pretende, por um lado, potenciar a produção nacional, estimulando a aposta na qualidade e, por outro, alterar a percepção do consumidor, reformulando a herança cultural de baixa “auto-estima” quanto ao que é produzido em Portugal esforçando-se por criar uma relação emocional com o que é “nosso” através de campanhas publicitárias e acções de merchandising. O investimento está orçado em 2,1 milhões de euros.

Aproximadamente 43% das empresas aderentes está localizada no Norte do País. As zonas com maior concentração são Porto, Aveiro e Lisboa.

A 2.ª fase inicia-se ainda em Maio com a assinatura dos protocolos com a Unicre e o Instituto Português da Juventude (IPJ). A Unicre irá levar a cabo uma campanha de publicidade do projecto na sua rede de retalho, o que corresponde a 30.000 empresas, enquanto que o IPJ fará a divulgação deste projecto através das lojas PONTO JÁ e dos seus voluntários na limpeza florestal que são cerca de 7.000 voluntários.

Estão também previstas campanhas nas escolas, no ensino básico e secundário, para estimular o surgimento de uma nova consciência dos consumidores.

Os responsáveis por este projecto esperam conseguir cooperação política por parte do governo para um apoio financeiro, já que consideram que «o projecto poderá efectivamente ser uma ferramenta para combater o desemprego e equilibrar a balança comercial».

Para o ano de 2008, Paulo Nunes de Almeida, vice presidente da AEP, afirma esperar vir a contar «com mais de 1.000 marcas nacionais, correspondendo a 7,5 mil milhões de euros de facturação». Esperamos conseguir ter um impacto equivalente a 880 milhões de euros na balança comercial», concluiu o responsável da AEP.

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