Distribuição

Vendas JM aumentam 17,8%

Por a 4 de Maio de 2007 as 2:00

jm.jpgO grupo Jerónimo Martins fechou as contas do 1.º trimestre de 2007 com um aumento das vendas consolidadas em 17,8% (+18,5% excluindo o efeito cambial), para 1,136 mil milhões de euros.Para este desempenho contribuiu de forma decisiva o efeito combinado da expansão dos negócios do Pingo Doce e da Biedronka e o aumento das vendas Like-for-Like (LFL) destas insígnias. O cash-flow operacional do Grupo atingiu 63,7 milhões de euros (+3,2% face a 2006), representando 5,6% das vendas. O resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins foi de 18,3 milhões de euros (+ 5,5%).

O Pingo Doce prosseguiu a sua estratégia que combina preços competitivos, conveniência, e qualidade de perecíveis e da sua marca própria. O sucesso desta estratégia junto do consumidor é demonstrado pelo notável crescimento LFL das vendas de 10,7%. A cadeia inaugurou 6 lojas e procedeu à remodelação de 16 unidades.

Os negócios do Feira Nova aumentaram 9,8% no 1.º trimestre, com um crescimento LFL de 3,2% nas médias superfícies, não obstante a forte pressão concorrencial. A aposta no conceito de média superfície, com 2 novas aberturas no 1.º trimestre levou a que, pela primeira vez, este formato seja o que mais contribuiu para as vendas da insígnia.

Os negócios do Recheio expandiram-se 5,8%, com as vendas LFL a aumentarem 4,6%. Esta insígnia manteve a aposta no canal Horeca, que apresentou um crescimento LFL de dois dígitos.

Na Madeira, o Pingo Doce teve um excepcional desempenho (aumento das vendas de 21,4%) que se deveu ao alinhamento da estratégia com a da insígnia em Portugal Continental, centrada no reforço da marca própria e na forte competitividade de preços.

A Indústria intensificou a aposta na inovação (com forte investimento de marketing nas
principais marcas) o que permitiu consolidar as suas sólidas quotas de mercado. As vendas aumentaram 3,1% (numa base comparável) com especial destaque para a categoria de gelados.

A área de Serviços de Marketing, Representações e Restauração registou uma evolução nas suas vendas (+9,5%) devido ao desempenho da área de cosmética e ao aumento do peso dos negócios de restauração.

A Biedronka demonstrou, uma vez mais, ser o líder incontestável do retalho alimentar da Polónia. As vendas LFL aumentaram 18,9%, valor superior ao registado nos trimestres anteriores. A expansão do parque de lojas (33 aberturas e 4 encerramentos), combinada com o elevado crescimento LFL, permitiu um aumento das vendas totais (em moeda local) de 31%. O peso da Biedronka nos negócios do Grupo passou de 39,6% no 1.º trimestre de 2006, para 43,5% no mesmo período de 2007.

«O reforço dos capitais próprios resultante do bom desempenho das áreas de negócio compensou a ligeira subida da dívida do Grupo e permitiu a manutenção do nível do gearing», refere o comunicado da Jerónimo Martins, adiantando que «o investimento em expansão e remodelação cifrou-se em cerca de 90 milhões de euros». O importante aumento dos activos fixos decorreu do ambicioso plano de expansão do Grupo, do investimento já realizado em novas unidades (cujas aberturas ocorrerão durante 2007) e das 16 remodelações de loja do Pingo Doce e 10 remodelações de loja da Biedronka.

«O 1.º semestre de 2007 será um período de fortes investimentos, reflectindo a concentração, nestes seis meses, da abertura da maioria das novas lojas previstas para o ano em Portugal. Prevê-se uma evolução sólida e progressiva do cash-flow operacional, beneficiando do aumento das vendas e do impacto positivo da renovação do parque de lojas. Na Polónia o crescimento orgânico será forte, esperando-se a abertura da loja 1.000 no decurso do segundo semestre. As margens neste país deverão manter a tendência crescente, acompanhando a melhoria da eficiência operacional», finaliza o comunicado.

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