Outras Opiniões

Vinho a copo: Brindemos!

Por a 16 de Março de 2007 as 11:46

primedrinks

É uma prática corrente em muitos países, mas em Portugal tem enfrentado entraves de vária ordem: o consumo de vinho a copo na restauração ou na hotelaria está ainda longe de constituir um hábito para os portugueses, que assim enjeitam uma excelente forma de auto-disciplinarem o seu consumo de vinho e de o tornar mais criterioso na opção pela qualidade em detrimento da quantidade.

Diz-se que uma das justificações mais plausíveis para a inibição que os portugueses ainda vão revelando em relação ao consumo do vinho a copo terá a ver com o facto de esta prática ter estado circunscrita, durante décadas, às tabernas e tascas de ambiente menos recomendável. A imagem ou a memória que os portugueses guardarão do vinho a copo não será assim a melhor, a que se juntará alguma falta de informação sobre a realidade dos nossos dias. A verdade é que, quando hoje falamos de vinho a copo, estamos a referir-nos, preferencialmente, a vinhos de qualidade, servidos com requinte em restaurantes, bares ou mesmo discotecas.

É pois esta nova realidade que diferentes entidades ligadas ao sector vitivinícola nacional em boa hora entenderam promover. E não é difícil perceber as suas múltiplas vantagens, seja para quem vende ou para quem bebe.

Desde logo ressalta o facto do consumo a copo permitir o acesso a vinhos de qualidade superior a um número alargado de clientes, que de outro modo poderiam não ter disponibilidade económica, ou até psicológica, para custearem uma garrafa. Depois, ainda do lado do consumidor, salientem-se a satisfação e a segurança possibilitadas pela escolha de diversos vinhos para diferentes momentos do dia ou da refeição, mas sempre em quantidades moderadas que não façam perigar a saúde ou a segurança de quem bebe.

Também para quem vende, as vantagens são claras, merecendo especial realce os aspectos da diferenciação relativamente à concorrência e do aumento do grau de satisfação do cliente (objectivo central de quem serve), isto para além de uma maior rotação do produto a até de uma rentabilidade acrescida.

A viabilidade deste processo, importa esclarecê-lo, está hoje assegurada por sofisticadas soluções técnicas de conservação do vinho após a abertura da garrafa. A PrimeDrinks, por exemplo, que para a promoção do vinho a copo criou uma marca própria – a PrimeWine by the Glass – adoptou o sistema “Le Verre de Vin”, o qual extrai o oxigénio da garrafa com um controle muito preciso, conservando o vinho sem o mínimo risco de alteração da sua subtil estrutura por um período de pelo menos 21 dias.

A opção pelo vinho a copo – que a PrimeDrinks está a fomentar, com assinalável sucesso, em locais como os restaurantes Pap’Açorda, Bica do Sapato, Travessa, Galito ou Horta dos Brunos, todos em Lisboa, Foz Velha, Baltazar ou Praia do Ourigo, no Porto, Vila Joya, no Algarve, ou na discoteca Lux-Frágil – tem tudo para dar certo também em Portugal.

Brindemos a isso!

Denis Coubronne, Director-Geral da PrimeDrinks