Distribuição

“Compro o que é nosso” com grande adesão

Por a 9 de Novembro de 2006 as 15:58

“Compro o que é nosso” com grande adesão

O projecto “Compro o que é nosso” registou a adesão de meia centena de empresas, quinze dias depois da AEP – Associação Empresarial de Portugal – ter feito a apresentação da iniciativa no Auditório da Exponor, em Leça de Palmeira. Entre os aderentes encontram-se empresas dos mais variados sectores de actividade: alimentação, têxtil, bebidas, cutelaria, embalagens, metalomecânica, mobiliário, cerâmica, distribuição, eléctrica e outros.

A AEP tem recebido diariamente múltiplos pedidos de adesão que são criteriosamente estudados pela comissão técnica de análise dos requisitos. «A este boom de aderentes não será alheio o facto das condições de adesão serem acessíveis a qualquer tipo de empresa» refere a associação em comunicado.

De referir que as empresas com facturação inferior a 2,5 milhões de euros terão de pagar anualmente 500 euros para poderem usar a marca “ Compro o que é nosso” nos seus rótulos embalagens. As empresas com facturação superior a 2,5 milhões de euros mas inferior a 7,5 milhões de euros terão que pagar 1.000 euros e as empresas com facturação superior a 7,5 milhões de euros pagarão 1.500 euros, sendo que os associados da AEP terão ainda um desconto de 20% sobre os valores indicados.

Os critérios de adesão que estão a ser avaliados na AEP são, no entanto, «rígidos. Os aderentes terão que ter sede e marca própria registadas em Portugal, situação regularizada perante o Estado e a Segurança Social, cumprir ou manifestar a intenção de cumprir a legislação em vigor relacionada com licenciamento industrial e o ambiente, provar que aplicam a legislação de segurança e saúde no trabalho e a legislação laboral e finalmente terão que ter um rácio de Valor Acrescentado [(VAB+ incorporação nacional)/Vendas] superior a 50% das vendas».

O projecto “Compro o que é Nosso” tem como objectivo mobilizar os consumidores a preferirem produtos e marcas que gerem valor acrescentado em Portugal. Paralelamente o projecto aposta na requalificação das empresas aderentes para que estas possam ser mais competitivas nos mercados nacional e internacional.