Outras Opiniões

O Trabalho Temporário como instrumento de gestão

Por a 13 de Outubro de 2006 as 11:56

salomé

Salomé Couto, Responsável de Selecção da Allbecon

Aimplementação de qualquer estratégia organizacional passa, inevitavelmente, por uma excelente política de gestão do potencial do conhecimento humano. São os recursos humanos que criam, estruturam e suportam o sucesso de qualquer organização.

Face à crescente competitividade e elasticidade do mercado, as organizações deparam-se com algumas dificuldades ao nível da sua capacidade de resposta, tanto no que respeita ao número de recursos necessário num determinado momento, como ao nível da qualidade técnica dos mesmos. Consequência dessa competitividade, a integração do indivíduo no mercado de trabalho poderá transformar-se num desafio diferente, talvez mais exigente e complexo. Para as organizações e indivíduos, aliar estas realidades nem sempre é exequível, sendo necessário apostar em novos instrumentos de gestão, tais como o trabalho temporário.

Assim, e na perspectiva do colaborador, o trabalho temporário assume importância, não só por lhe permitir reconquistar e/ou iniciar a sua vida profissional, mas também por lhe facilitar o acesso a situações profissionais que vão ao encontro das suas expectativas pessoais e competências técnicas. O facto do candidato ser sujeito a um processo de recrutamento e selecção potencia, ainda, o seu sucesso profissional (igualmente benéfico para a empresa utilizadora). Além disso, a empresa de trabalho temporário (ETT) poderá formar e qualificar os seus colaboradores, além de os acompanhar na construção de um projecto profissional.

No que respeita à empresa utilizadora, o trabalho temporário apresenta vantagens que se podem delinear em duas vertentes gerais.

Numa primeira vertente, e face à grande necessidade de produção de riqueza, resultado da crescente competitividade do mercado, a ETT garante uma resposta de qualidade, ajustada tanto no que respeita à flutuação das necessidades (número de recursos) como ao nível do perfil do recurso humano (âmbito funcional). A segunda vertente, e que sentimos estar a tornar-se cada vez mais representativa, diz respeito à intenção da empresa utilizadora em contratar os serviços da ETT numa perspectiva de recrutamento do colaborador a longo termo.

Estes casos serão mais frequentes à medida que as empresas utilizadoras forem reconhecendo a qualidade dos serviços das ETT. Desta forma, fomentando uma relação com a empresa cliente, relação essa assente numa resposta de qualidade, torna-se possível contribuir para o bem-estar profissional do candidato e para o desenvolvimento da organização.