Distribuição

Retalho cresce 2,5% em férias

Por a 29 de Setembro de 2006 as 15:12

Retalho cresce 2,5% em férias

Em Agosto as vendas no comércio a retalho, deflacionadas e corrigidas dos dias úteis e da sazonalidade, cresceram 2,5% em termos homólogos, revelam os “Índices de Volume de Negócios, Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas no Comércio a Retalho” do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta evolução representa uma desaceleração de 2,5 pontos percentuais face à variação observada no mês anterior. Os dois agrupamentos considerados, Produtos alimentares e Produtos não alimentares, acompanharam o andamento do índice agregado. No primeiro destes agrupamentos, a taxa de variação homóloga manteve-se positiva, em 3,5%, registando um abrandamento de 0,3%. No segundo caso, de comércio de Produtos não alimentares, registou-se uma desaceleração mais intensa, de 4,3%, situando-se a taxa de variação homóloga positiva em 1,8%.

Em relação ao mês anterior, as vendas no comércio a retalho deflacionadas, corrigidas dos dias úteis e do efeito da sazonalidade, cresceram 0,6%, o que representa uma desaceleração de 3,4%. Este comportamento foi determinado por andamentos no mesmo sentido dos dois grupos de comércio considerados. O comércio de Produtos alimentares cresceu 1,0%, quando no mês anterior o aumento fora de 1,7%, e o comércio de Produtos não alimentares variou 0,2%, o que compara com a variação de 6,0% registada no mês anterior.

Em Agosto, o emprego no comércio a retalho aumentou 0,9% em termos homólogos, registando uma desaceleração de 0,4% face à variação ocorrida em Julho. Esta desaceleração do índice agregado resultou de comportamentos contrários observados no comércio de Produtos alimentares (aceleração de 0,2%) e Produtos não alimentares (abrandamento de 0,9%). As taxas de variação homóloga registadas foram de 1,8% e de 0,3%, respectivamente. Comparativamente ao mês anterior, o emprego no comércio a retalho registou uma quebra de 0,4%. A variação média dos últimos doze meses foi de 0,9%, inferior em 0,1% à registada em Julho.

Quanto ao índice referentes às remunerações, em Agosto, as remunerações brutas cresceram 4,2% em termos homólogos. Para esta evolução contribuíram positivamente ambos os agrupamentos, Produtos alimentares e Produtos não alimentares, com variações homólogas de 5,8% e de 3,3%, respectivamente. O índice das remunerações comparado com o do mês anterior registou uma variação de -6,1%, enquanto a variação média dos últimos doze meses foi de 4,5%, tal como já acontecera no mês anterior.

Já quanto às horas trabalhadas, em Agosto, e face ao período homólogo do ano anterior, o volume de trabalho registou uma taxa de variação de 0,4%, menos intensa em 0,2% do que a anterior. Este comportamento resultou dos abrandamentos registados nos agrupamentos Produtos alimentares e Produtos não alimentares, na ordem de 0,2% e de 0,3%, respectivamente. As variações homólogas correspondentes foram de 0,9% e de 0,0%. Face ao mês anterior, o volume de trabalho no comércio a retalho registou uma diminuiu 1,6% e a variação média dos últimos doze meses acelerou 0,1% face ao verificado em Julho, situando-se em 0,2%.