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Makro reforça aposta no HACCP

Por a 6 de Setembro de 2006 as 18:23

Makro

A Makro, insígnia do grupo Metro que opera no comércio por grosso, terminou o processo de remodelação das suas lojas em Portugal. A unidade comercial que fecha este ciclo de reestruturação é o espaço de Alfragide. Precisamente a primeira loja que o grupo inaugurou em Portugal, há 17 anos. As últimas quatro lojas remodeladas este ano (Gaia, Albufeira, Braga e Alfragide) foram alvo de um investimento de 20 milhões de euros.

Entre as principais modificações destacam-se as iniciativas levadas a cabo pelo grupo para garantir a qualidade e segurança alimentar. A zona dos frescos encontra-se agora climatizada de acordo com as necessidades de cada produto. Além disso, a Makro criou um conjunto de soluções de transporte de produtos frescos e congelados, que vão desde as caixas isotérmicas – para armazenar alimentos confeccionados, que reúnem informações sobre o produto, como por exemplo, a data de refrigeração – e os difusores de frio – que permitem manter a temperatura durante o transporte do produto (até três horas).

A reorganização da loja é acompanhada por uma nova abordagem ao cliente, explica António Pinheiro, director de marketing da Makro. «Não falamos de produtos mas sim de soluções globais». Por exemplo, propor a um cliente do retalho alimentar «a venda de frango assado em take away, mas também o tipo de equipamento necessário, a embalagem mais indicada e aconselhar inclusive o tempero».

Outra das grandes novidades é o sistema de etiquetagem electrónica, já implementado em toda a secção alimentar, que permite à Makro maior eficiência operacional, na medida, por exemplo, em que as alterações de preços podem ser feitas em tempo real e de forma imediata, poupando tempo e recursos.

Quanto ao plano de expansão para Portugal, o responsável adianta apenas que o grupo está a «analisar novos investimentos, que podem passar por novas aberturas. Ainda há espaço para crescer em cash and carry», garante. Em 2005, o grupo Metro cresceu 4,2% a nível internacional, com um volume de negócios de 50 mil milhões de euros. Em Portugal, terminou o exercício de 2005 com um volume de negócios de 500 milhões de euros.