Distribuição

Vendas e emprego no comércio a retalho crescem em Julho

Por a 1 de Setembro de 2006 as 15:44

Vendas e emprego no comércio a retalho crescem em Julho

Em Julho, as vendas no comércio a retalho cresceram 4,7% em termos homólogos e 3,5% em relação ao mês anterior. O emprego registou um aumento de 1,7% em termos homólogos e de 0,9% em relação ao mês anterior. As taxas de variação média dos últimos doze meses são, assim, de 0,5% para as vendas, e de 1% para o emprego, informa o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O crescimento de 4,7% das vendas no comércio a retalho, deflacionadas e corrigidas dos dias úteis e da sazonalidade, representa uma melhoria de 9,6 pontos percentuais (p.p.) face à variação de Junho. Este crescimento observou-se tanto quanto aos produtos alimentares como aos não alimentares, cujas taxas de variação homólogas foram de 3,8% e 5,5%, respectivamente. Estes valores traduzem uma aceleração de crescimento de todos os subgrupos do comércio de produtos alimentares – estabelecimentos especializados e não especializados –, e uma recuperação de todos os subgrupos do comércio de não alimentares, que em Junho passado registaram uma taxa de variação homóloga de –9,2%.

No emprego, o aumento homólogo de 0,7% representa uma aceleração de 0,4 p.p. relativamente à variação de Junho.1,8% e 1,7% são as taxas de variação verificadas nos subgrupos produtos alimentares e produtos não alimentares, respectivamente, que traduzem um abrandamento de 0,1 p.p., no primeiro caso, e uma aceleração de 0,8 p.p., no segundo.

Também comparativamente ao mês anterior se verificaram aumentos, quer das vendas, quer do emprego, de 3,5% e 0,9%, respectivamente. A taxa de variação média dos últimos doze meses, que compara o nível da variável dos últimos doze meses com os doze meses anteriores, foi de 0.5% para as vendas, o que representa um aumento face à variação nula do mês anterior; no caso do emprego, a taxa de 4,5% representa um aumento de 0,4 p.p quanto ao mês anterior.

Os dados do INE referentes ao mês de Julho dão ainda conta de variações homólogas positivas das remunerações brutas e do número de horas trabalhadas, de 6,3% e 1,4%, respectivamente. Esses aumentos são generalizáveis, em ambos os casos, quer ao comércio alimentar quer ao não alimentar. A variação média dos últimos doze meses foi de 4,5% no caso das remunerações – acelerou 0,4% –, e 0,2% no caso das horas de trabalho – acelerou 0,3%.