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Nestlé em alta

Por a 24 de Agosto de 2006 as 16:50

Nestlé em alta

O relatório e contas da Nestlé, apresentado recentemente, revela crescimentos a dois dígitos nas vendas, ABIT e lucros, admitindo Peter Brabeck-Letmathe, presidente e CEO do grupo, que «durante o primeiro semestre de 2006, a Nestlé apresentou excelentes resultados. Isto deve-se ao facto de termos registado crescimentos significativos nas áreas alimentar, bebidas e nutrição, gerando 6% de crescimento orgânico e uma melhoria de 30 pontos base nas margens». Na opinião do responsável pelo grupo Nestlé, «os excelentes resultados do primeiro semestre desta ano demonstram que a adopção do modelo de combinar fortes crescimentos top-line com o melhoramento das performances operacionais, reforçam o valor da empresa junto dos nossos accionistas».

O relatório e contas do primeiro semestre de 2006 da Nestlé revela vendas de 29,8 mil milhões de euros, um crescimento de 11% face ao mesmo do exercício transacto, obtendo um EBIT de 3,8 mil milhões de euros (mais 14,5% que no primeiro trimestre de 2005) e lucros um pouco acima dos 2,6 mil milhões de euros, ou seja, mais 11,4% que em período homólogo. O relatório da Nestlé apresenta ainda um crescimento interno real de 4,8% e um crescimento orgânico de 6,4 pontos percentuais.

Dissecando este relatório por regiões, nota-se que as Américas continuam a manter a liderança nas contas da Nestlé, reforçando até a sua posição, mercê do crescimento em mais de 1,2 mil milhões de euros, passando de 8 para 9,2 mil milhões de euros em vendas e um crescimento orgânico na ordem dos 2,5%. O continente Europeu aparece em segundo lugar, com uma evolução nas vendas, passando de 7,8 para 8,1 mil milhões de euros e um crescimento orgânico de 6,9%.

Ásia, Oceânia e África representaram, igualmente, uma evolução nas contas da Nestlé, com um crescimento de 500 milhões de euros, passando de 4,2 para 4,7 mil milhões de euros e um crescimento orgânico de 7,6 pontos percentuais.

De entre o segmentos trabalhados pela Nestlé, as bebidas foram as que apresentaram maior evolução, com um EBIT de 17,2% e vendas na ordem dos 7,97 mil milhões de euros, mas 200 milhões de euros que os produtos lácteos e gelados, registando estes um EBIT de 11,1% e vendas de 7,77 mil milhões de euros.

As previsões dos responsáveis do grupo são por isso bastante optimistas, confirmando o comunicado da Nestlé que «as boas prestações registadas no início do ano, permitem-nos confirmar um resultado anual positivo», esperando-se um crescimento orgânico entre os 5 e os 6%.