Distribuição

JM ultrapassa os 2 mil milhões

Por a 28 de Julho de 2006 as 14:12

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As vendas consolidadas da Jerónimo Martins (JM) cifraram-se, no primeiro semestre de 2006, em 2,027 mil milhões de euros, correspondendo a um aumento de 13,9% face a igual período do ano passado, semestre em que os resultados fixaram as vendas sonsolidadas em 1,780 mil milhões de euros. De acordo com a empresa, «esta notável evolução das vendas é o resultado da decisão estratégica, das várias áreas de negócio, de reforçar a sua posição competitiva».

Os resultados líquidos da JM ascenderam a 37,2 milhões de euros, um aumento de 4,8% em relação ao 1.º semestre de 2005, e também os indicadores de equilíbrio financeiro revelam fortes melhorias, com a dívida líquida a sofrer nova redução, permitindo um decréscimo de 22,3 pontos nos encargos financeiros. Quanto às insígnias da JM, o Pingo Doce continua a registar bons resultados, com as vendas like-for-like a crescerem 11,1% no 2.º trimestre (+9,0% no semestre).

No comunicado que dá a conhecer os resultados da Jerónimo Martins, é revelado que foram realizadas 16 remodelações de loja Pingo Doce, inauguradas quatro novas lojas, correspondendo a um aumento de 4.822 m2 na área de venda desta insígnia. Relativamente ao Feira Nova, os números indicam um crescimento de 6,6% no primeiro semestre de 2006, tendo a empresa inaugurado três novas lojas, representando mais 6.878 m2 de área de venda.

No que diz respeito ao desempenho like-for-like, os mini-hipers registaram uma evolução positiva, crescendo 2,4% no 2.º trimestre e 0,8 pontos no semestre. Já os grandes hipermercados apresentaram um desempenho like-for-like negativo de 0,8% no 2.º trimestre, em linha ou mesmo ligeiramente acima do registado na média do formato.

Outra insígnia a apresentar resultados positivos foi a Recheio, «seguindo uma estratégia de conquista de quota de mercado em ambos os segmentos em que actua – retalho tradicional e Horeca – registando, no semestre em análise, um aumento das vendas totais de 1,6% (+1,5% no like-for-like).

A nível internacional, o negócio do Grupo JM na Polónia continua a obter boas taxas de crescimento. No 2.º trimestre de 2006, as vendas da Biedronka registaram um aumento like-for-like de 15,9% (+11,2% no 1.º semestre). Este resultado, conjugado com o acréscimo de 90 lojas em relação ao mesmo período do ano anterior, levaram as vendas totais, em euros, a aumentar 28,4% face ao 1.º semestre de 2005.

Para o 2.º semestre de 2006, «o excelente desempenho das vendas no primeiro semestre, fortalece a confiança da gestão em relação às estratégias adoptadas, pelo que se continuará a apostar no reforço das posições das marcas no mercado», lê-se no comunicado. Assim, em Portugal e depois da lei do licenciamento permitir o aumento da capacidade instalada no sector do retalho alimentar, «o Grupo está preparado para cumprir o seu plano de investimento e convicto do sucesso dos formatos Pingo Doce e mini-hipers Feira Nova».

A JM prevê inaugurar mais três a cinco novas lojas em cada uma destas insígnias, procedendo ainda à remodelação de mais cinco a oito lojas Pingo Doce. Já no mercado polaco, o plano de expansão continuará, «visando a consolidação da posição de liderança da Biedronka». As inaugurações serão intensificadas no 2.º semestre de 2006, sendo previsível que, no final do presente exercício, existam mais de uma centena de lojas em relação a 2005.

Durante o 2.º semestre de 2006 também entrará em funcionamento um novo centro de distribuição, passando a empresa a contar com seis regiões geográficas. Finalmente, o investimento total do grupo Jerónimo Martins para o ano de 2006deverá rondar os 300 milhões de euros, dos quais cerca de 40% serão investidos nas operações polacas.