UE rejeita pedido de destilação

A União Europeia rejeitou o pedido feio por parte da França e Itália para a destilação de crise, comunicando aos dois países que «simplesmente terão de produzir menos vinho». De acordo com as contas da UE, a França está autorizada a destilar cerca de 1,5 milhões de hectolitros de vinhos de mesa, mais 1,5 milhões de hectolitros de vinhos certificados. No caso italiano, obteve autorização para destilar cerca de 2,5 milhões de hectolitros para os vinhos de mesa e aproximadamente 100 mil hectolitros de vinhos certificados.
Mariann Fischer Boel, Comissária para a Agricultura e Desenvolvimento Rural da UE, avisou contra a situação de abuso dos subsídios, revelando que «a destilação de crise está a tornar-se uma situação depressiva regular da organização do mercado comum para o vinho. Enquanto os subsídios oferecem uma ajuda temporária aos produtores, não resolvem o problema fundamental: a Europa está a produzir vinho a mais para o qual não existe mercado. Por isso, é urgente que se faça uma reforma do sector».
A comissária adiantou ainda que «temos de aumentar a competitividade dos produtores de vinho europeus, fortalecer a reputação de qualidade dos vinhos da UE como sendo os melhores do mundo, reconquistar mercados antigos e atacar novos».