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Ramazzotti mostra instalações

Por a 1 de Junho de 2006 as 14:00

Ramazzotti mostra instalações

A instalação do complexo industrial e logístico no Montijo permitiu à Ramazzotti aumentar o volume de produtos movimentados e atingir uma facturação de 89 milhões de euros no ano passado. As instalações têm capacidade para armazenar mais de 8 mil paletes em temperatura ambiente e frio.

A Ramazzotti aumentou em 17% o volume de produtos importados que distribui desde de que, em 2001, instalou o complexo logístico e industrial no Montijo. A infra-estrutura conta com uma área total de 9.600 metros quadrados. Em temperatura ambiente, incluindo área de manufactura e logística, a empresa tem capacidade para armazenar quase 7 mil paletes. A lotação em ambiente frio é de 1.375 paletes.

A organização do espaço foi concebida por processos: três armazéns (matéria-prima, embalagens primárias e embalagens secundárias) que abastecem a zona de embalamento; área de produção; zona de embalamento, não só de produtos transformados mas também dos que não sofrem alterações; área de agrupamento e paletização, que sai directamente para a logística; e, por último, o piso que tem o equipamento para abastecer as fritadeiras.

Na logística, a Ramazzotti conta com 26 colaboradores e divide o espaço em três áreas: recepção de armazenagem e distribuição; zona de produtos de alfândega e sobras; e câmaras de congelação e frio. Os operadores logísticos trabalham com leitores ópticos no armazém, mas na rua ainda utilizam papel. Este departamento funciona das 4 às 21 horas e abastece desde a região do Algarve até ao Pombal. As restantes zonas do País são fornecidas pelo armazém do Porto. A maior parte do transporte é feito através de frota própria, embora a empresa recorra ao aluguer de viaturas.

A Ramazzotti, que distribui o sumo SunQuick, produz cerca de 20% dos produtos que comercializa e importa o restante portfólio, destacando-se na sua actividade as áreas de frutos secos, aperitivos e farinhas. No ano passado a facturação atingiu quase 89 milhões de euros. “Em três meses facturamos mais de 50% do total. Esta sazonalidade obriga a contratar colaboradores para esta altura”, explica o responsável pela logística, José Guilherme, numa visita guiada às instalações organizada pela APLOG (Associação Portuguesa de Logística). A Grande Distribuição representa 70% da facturação total do grupo, excluindo as cadeias de discount, e os restantes 30% pertencem às lojas tradicionais.

Há dois anos que a empresa é certificada de acordo com as normas: ISO 9001:2000 (Qualidade), ISO 14001 (Ambiente) e OHSAS 18001 (Segurança e Saúde no Trabalho). De acordo com a Chefe de Qualidade e Segurança, Ana Ângelo, “a organização e valorização dos resíduos é a grande mais-valia da certificação. No entanto, implica muitos custos e o esforço não é reconhecido. Temos de imputar esse valor nos produtos e nem o comprador nem o consumidor estão dispostos a pagar a diferença”.