Unicer responde de imediato

Na sequência de notícias vindas a público que assinalavam a boa performance da Central de Cervejas, a Unicer apressou-se a responder. Segundo a empresa, «a divulgação das quotas de mercado em valor pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas correspondentes a períodos demasiado curtos não retrata nem a evolução recente nem o estado actual do mercado cervejeiro em Portugal. A forma como as quotas foram facultadas leva-nos a concluir que a única intenção desta divulgação é a ocultação do extraordinário sucesso associado ao lançamento da Super Bock Abadia».

A empresa de Leça do Balio acusa ainda a principal concorrente de não fazer referência ao nível promocional nas lojas, o que «não corresponde a uma tradução fiel do valor de vendas». Nesse sentido, a Unicer divulga quotas em volume e não em valor, dado «ser este o indicador que melhor traduz a preferência dos consumidores pelas marcas».

A Unicer considera ainda a Abadia como «o maior sucesso associado aos últimos lançamentos de cerveja no mercado português», adiantando que na última semana de Janeiro a referência obteve uma quota em volume de 6,8% no formato hipermercados, a qual compara com a participação de 4,8 pontos da Bohemia. Os dados, de acordo com a empresa, são ainda fortalecidos pelo facto de a Abadia somente ter sido comercializada na segunda quinzena do Mês, apenas permitindo uma distribuição de 87%. As vendas de Abadia aproximaram-se dos dois milhões de litros, refere a Unicer, destacando também que a performance da Bohemia é comparável à Green e não à Stout, que segundo a empresa obteve maior volume de vendas do que a proposta da Central.

Em acrescento, a empresa revela ainda que «na última semana do mês de Janeiro, Super Bock tem uma quota de mercado nos hipermercados (em volume) que corresponde a mais do dobro de Sagres». A Super Bock terá apresentado uma participação de 43,8% face a 21,3% da Sagres, enquanto a Unicer no seu todo dispunha de uma quota de 64,6%, contra 31,2% da Central de Cervejas.