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Unilever adia venda de divisão de congelados

Por a 10 de Fevereiro de 2006 as 16:03

A venda do negócio de congelados por parte da Unilever não terá qualquer efeito a curto prazo em Portugal, declarou a companhia. A venda deverá acontecer até final do ano, mas não inclui a actividade em Itália. O grupo Jerónimo Martins, parceiro da Unilever nesta área de negócio, afirmou que a eventualidade não coloca em causa a joint venture estbelecida entre as duas companhias, considerando mesmo que existe um elevado nível de concordância em relação à opção estratégica do grupo holandês.

Recorde-se que em 2004 as vendas da Iglo/Olá caíram 12% face ao ano anterior, cifrando-se nos 132 milhões de euros, revela a Agência Lusa, que cita igualmente o relatório e contas do grupo JM onde é assinalado que o crescimento de vendas da Iglo/Olá «ficou aquém do que se perspectivava» e que «o negócio de congelados desceu 1,1% em volume, mantendo-se estável em valor».

Em termos internacionais, a Unilever registou um lucro de 684 euros no quarto trimestre de 2005, por comparação com prejuízos de 144 milhões um ano antes, revela ainda a Lusa. As vendas ascenderam a 10,1 mil milhões de euros no período, face a 9,8 mil milhões em 2004. O objectivo da companhia é melhorar a rentabilidade, tendo definido um plano que passa pela alienação de alguns activos, como já aconteceu com a divisão de fragrâncias, entre as quais encontramos a marca Clavin Klein, no montante de 662,7 milhões de euros.