Novas regras para o Azeite

A ARESP (Associação da Restauração e Similares de Portugal), em representação dos seus associados e preocupada com as notícias confusas que circulam a propósito dos “galheteiros” e do “Azeite”, veio em comunicado esclarecer que «legalmente, a partir de hoje (11 de Janeiro de 2006), todo o azeite destinado ao consumidor final, deverá ser disponibilizado em embalagens invioláveis e rotuladas, que podem ter qualquer feitio ou dimensão (não são obrigatórias as doses individuais)».

O comunicado refere ainda que «os estabelecimentos de hotelaria, de restauração e de bebidas, podem apresentar unidoses em saquetas ou garrafas pequenas, mas também outras garrafas de maior capacidade, desde que munidas de um sistema de abertura que perca a sua integridade após a primeira utilização e que não permita a sua reutilização (Portaria nº 24/2005), ao contrário do que acontecia com o uso da tradicional galheta do azeite».

A instituição de utilidade pública tem, no entanto, demonstrado algumas preocupações, referiu que não aceita «aproveitamentos dos embaladores de azeite, que utilizam esta situação para aumentar os seus preços de venda às nossas empresas. Estamos num ano de profunda crise económica, actualmente agravado com aumentos exponenciais dos nossos custos operacionais, como a electricidade, com um aumento inaceitável em 2006 de 14,9%» referindo ainda, em comunicado, que não aceita «fazer publicidade gratuita às marcas de azeite, levando a “marca à mesa”, nas garrafas que adquirimos, para oferecer o seu conteúdo aos nossos clientes».