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Por a 6 de Dezembro de 2005 as 10:46

Niepoort

Mantendo-se inalterado desde que Rolf Niepoort concebeu as garrafas, a empresa decidiu acertar e organizar alguns pormenores, retocando a imagem dos seus néctares. Neste final de ano, as garrafas da Niepoort foram sujeitas a pequenas rectificações nos rótulos pirogravados e nas cápsulas, referindo Dirk Niepoort que «só agora tive coragem», salientando, contudo, que «a imagem nas garrafas de Vinho do Porto precisava de ser organizada e de ganhar mais coerência».

A tarefa realizada por um gabinete de design de Viena foi cuidadosa e apoiou-se na ideia que o património da Niepoort a esse nível é para manter. «O meu pai fez um trabalho muito bom. Na altura foi uma revolução e toda a gente foi contra, mas hoje em dia as garrafas continuam a manter uma beleza e frescura admirável e marcante, pelo que seria um erro grave fazer grandes alterações. Mas foi necessário fazer um face-lifting nas letras e caracteres, harmonizando e limpando um pouco; ao mesmo tempo arrumámos melhor as categorias: o LBV passou a usar uma cápsula amarela como a do Vintage, a dos Tawnies ficou vermelha – sendo preta para os datados – e os brancos ficaram com o topo da garrafa de cor branca» explica Dirk Niepoort, satisfeito com o resultado final das alterações.

Também neste final de ano, Dirk Niepoort lança o Niepoort Vintage Secundum 2003 e o Niepoort Vintage 2003. No primeiro, trata-se de um néctar loteado com vinhos produzidos de vinhas com mais de 70 anos, que existem apenas em pequenas quantidades na região do Douro. As variedades principais são a Tinta Amarela, a Tinta Roriz, a Touriga Francesa e a Touriga Nacional. Já no caso do Niepoort Vintage 2003, os vinhos que formam o lote são oriundos do Cima Corgo, de parcelas no Vale do Pinhão, do Tua e da Vinha da Pisca, na zona de Ferrão. A maior parte das cepas têm mais de 80 anos e as principais variedades são a Tinta Amarela, Tinta Roriz e a Touriga Franca.

Como aconteceu com o Secundum, as uvas do Niepoort 2003 foram pisadas em Vale Mendiz, nos únicos lagares redondos de pedra ainda existentes no Douro. No Inverno os vinhos foram transportados para as caves em Vila Nova de Gaia, onde envelheceram em pipas e tonéis, tendo o blend final sido alcançado com sucesso em Abril de 2005, concluindo Dirk Niepoort que este seja talvez o melhor dos vintages que a Niepoort declarou nas últimas cinco décadas».