Sumolis permanece na bolsa

O Grupo Sumol e a sua principal accionista, a Refrigor, não manifestam «intenção de retirar a Sumolis da bolsa», disse António Sérgio Pires de Eusébio, presidente das duas holdings, em declarações escritas ao Jornal de Negócios. A hipótese foi avançada logo após a compra da Compal, uma vez que foi noticiada a possibilidade da empresa, que nascerá da fusão Compal/Sumolis, ser cotada, estimando-se 2009 com data de concretização da operação.

António Sérgio Pires de Eusébio remete para a possibilidade da empresa, que resultará da fusão com a Sumolis e que fica com os activos da Compal, ser alvo de uma troca de participações aos actuais accionistas da Sumolis. Assim, por cada título da Sumolis são oferecidas acções da nova empresa. Com esta estratégia, evitar o período de um ano de exclusão do mercado de capitais que as empresas estão sujeitas entre a saída e entrada no mercado de capitais, é o principal objectivo do grupo.

No que diz respeito à fusão da Sumolis com a Compal, o presidente do grupo Sumol indica ser apenas uma hipótese. Manifesta como prioridade, a aprovação da Autoridade da Concorrência em relação à concentração no mercado de bebidas. No entanto, e caso se venha a confirmar a fusão entre aquelas duas empresas, a Caixa Desenvolvimento (Grupo CDG) passará a ser accionista da Sumolis. Assim, é de prever igualmente uma redução do peso da Caixa, uma vez que os accionistas da Sumolis entram com este activo para a fusão, estimando-se que isso se traduza numa posição superior a 20%.