Bebidas

Vendas Sumol baixam 5,4%

Por a 3 de Outubro de 2005 as 12:23

As vendas e prestações de serviços do 1.º trimestre de 2005 do grupo Sumo, situaram-se nos 76,9 milhões de euros. Com a margem bruta a ascender aos 38,8milhões de euros, representando 50,5% do volume de negócios, a evolução favorável de 0,3% pontos face a período homólogo de 2004, traduz o maior peso das vendas realizadas no mercado interno e um aumento de margem no negócio das cervejas, os quais compensaram o efeito negativo da pressão generalizada sobre os preços de venda e o aumento do peso das águas no volume de negócios.

Em volume, sem contar com as exportações, as vendas do grupo Sumol desceram 5,4 por cento em relação ao ano 2004. Estes resultados correspondem a um desempenho negativo dos refrigerantes (-11,2%), a categoria de maior pelo do Grupo, dos comportamentos moderados dos sumos e néctares (+0,9%), destacando-se, contudo, o crescimento positivo das cervejas (+3%) e uma performance muito favorável das águas (+11,2%). Dois factores influenciaram negativamente os mercados de bebidas onde o grupo Sumol desenvolve a sua actividade. O ano atípico de 2004, resultante da realização de eventos que influenciaram o consumo e a degradação da confiança por parte dos consumidores com efeito negativo em termos de consumo efectivo. Assim, o mercado dos refrigerantes em Portugal decresceu cinco por cento, com os refrigerantes com gás a registar uma quebra de mais de nove pontos, enquanto nos sumos e néctares a descida se situou nos 7,3%. As águas registaram uma subida de 2,6 pontos, situação que veio a verificar-se igualmente nas cervejas, com o mercado a assinalar um ligeiro aumento face ao exercício anterior.

No final do mês de Junho, o grupo Sumol concluiu a transferência da actividade produtiva de refrigerantes e bebidas de sumo das instalações da Portela de Carnaxide para Pombal, cujos custos (operacionais) associados ascenderam a 2,2 milhões de euros. De acordo com o comunicado do Grupo, no segundo semestre do ano corrente, já será visível a redução de custos operacionais decorrentes do projecto de concentração industrial. Concluindo, decorrente da actividade do 1.º semestre, os resultados operacionais foram negativos em um milhão de euros, apresentando o resultado consolidado líquido 2,9 milhões de euros negativos.