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Mulheres preferem peixe

Por a 19 de Setembro de 2005 as 12:54

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Um estudo recentemente dado a conhecer pela TNS Euroteste revela que o peixe está nas preferências alimentares de grande parte das mulheres, na medida em que 41% da amostra inquirida revelou que uma excelente refeição terá que ser de peixe, incluindo aqui o bacalhau e o marisco. Os produtos de pescado lideram mesmo a tabela dos rankings de preferência, visto que os vegetais e fruta ocupam o segundo posto, seguidos da carne, com 20% das respostas.

O estudo pormenoriza depois em relação ao tipo de peixe, e neste particular o camarão domina, com 18%, seguido do bacalhau, com 15 pontos, da pescada (8%) e da sardinha (7%), assinala ainda o documento. Por outro lado, destaca o estudo, «cerca de 30 por cento das mulheres de todas as idades diz consumir o seu peixe favorito, em casa, pelo menos uma vez por semana», o que revela igualmente algum grau de fidelização no consumo destes produtos.

O facto de o peixe não ser consumido com mais frequência, conclui ainda o estudo, deve-se na maior parte dos casos (28%) ao facto de «este já ser ingerido em doses suficientes», mas o facto de «ser caro» justifica a menor frequência para 26% da amostra, enquanto o «não gostar de peixe» foi mencionado por 15% do universo de inquiridas.

A TNS debruça-se depois um pouco mais em profundidade sobre o consumo de bacalhau, tão típico no nosso país, referindo que 90% da amostra revelou ter consumido o produto nas duas últimas semanas. O estudo assinala também que os super e hipermercados são o local privilegiado para a compra e que apenas as gerações mais idosas continuam a comprar no comércio tradicional. O preço do bacalhau, contudo, é factor de resistência ao consumo, na medida em que o preço mais elevado é acusado pelas mulheres, em particular pelas gerações mais jovens. A origem do bacalhau, entretanto, é comummente identificada com a Noruega, mas outros países também são reconhecidos pela pesca de bacalhau, nomeadamente Portugal.

Este estudo teve por base um universo feminino constituído por 500 mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 69 anos, residentes em Portugal Continental, tendo os trabalhos decorrido entre 14 e 25 de Abril de 2004. Apesar da data já algo distante, os resultados continuam perfeitamente válidos, garante a TNS, na medida em que este tipo de análise compreende uma validade superior a três anos.