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Trabalhadores da DHL Supply Chain em greve por falta de resposta da empresa às suas reivindicações

Por a 28 de Janeiro de 2020 as 16:12

dSCOs trabalhadores da DHL Supply Chain vão entrar em greve por falta de resposta da empresa às suas reivindicações. Além da greve marcada para 31 de janeiro, os trabalhadores da empresa vão estar em greve durante três meses em dia de descanso complementar e obrigatório.

Em causa está a ausência de resposta da administração às reivindicações de aumentos salariais. “Na terceira reunião, que ocorreu no dia 27 de novembro de 2019, entre a Comissão Sindical e a Direção de Recursos Humanos da DHL, a empresa rejeitou negociar um Acordo de Empresa que garantisse direitos e progressão salarial e de carreira a todos os trabalhadores”, declarou Ricardo Mendes, dirigente do CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, ao Hipersuper.

No entanto, garante o responsável sindical, a empresa ficou de dar uma resposta às reivindicações dos trabalhadores, assumindo o compromisso de analisar uma melhoria salarial para 2020. O CESP propôs à empresa um aumento mínimo de 90 euros mensais para todos os trabalhadores, um subsídio de refeição de 7,63 euros e um enquadramento salarial de acordo com a antiguidade.

A 21 de janeiro estava marcada uma reunião entre a administração e o sindicato, mas este alega que a empresa não tem mostrado disponibilidade para reunir. “A administração respondeu ao envio do Caderno Reivindicativo e ao pedido de reunião dizendo que não tem disponibilidade para reunir nas datas que propusemos”, garante Ricardo Mendes.

O dirigente sindical avança ainda que a entidade que representa os trabalhadores respondeu e deu indicações à administração da empresa para marcar uma reunião em “qualquer data em que tenham disponibilidade, tendo sido alteradas à ultima da hora”.

“A administração não voltou a reunir com os representantes do CESP para dar resposta as reivindicações dos trabalhadores”, garante.

“Os trabalhadores e o seu sindicato de classe, o CESP, perante esta posição da administração, decidiram continuar a desenvolver as formas de luta necessárias até à satisfação das suas reivindicações”, justifica.

Os trabalhadores têm greve marcada para 31 de janeiro, com piquete à porta do armazém da Azambuja. O sindicato também decidiu, com o acordo dos trabalhadores, avançar para uma greve de três meses em dia de descanso complementar e obrigatório.

O dirigente sindical queixa-se, por último, das condições salariais dos trabalhadores. “A DHL tem lucros milionários e mantêm muitos dos seus trabalhadores a viver no limiar da pobreza ou pouco acima. Os trabalhadores não aceitam tal indignidade e exigem uma verdadeira valorização dos seus salários e o reconhecimento da sua carreira profissional de acordo com a antiguidade, e atendendo aos grupos profissionais existentes no sentido da valorização das carreiras e profissões dos trabalhadores”, finaliza.

Até ao momento, o Hipersuper não conseguiu obter uma reação da empresa.

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