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Retalho fatura 188 milhões de euros com pronto a comer e refeições refrigeradas

Por a 24 de Janeiro de 2020 as 12:51
Supermercado Mercadona em Canidelo, Vila Nova de Gaia. DR: Mercadona

Supermercado Mercadona em Canidelo, Vila Nova de Gaia. DR: Mercadona

Os segmentos de cafetaria/pronto a comer e de refeições refrigeradas do retalho português alcançaram vendas de 187,9 milhões de euros no último ano.

O resultado é soma dos valores disponibilizados pela consultora Nielsen, que mostram que a área de cafetaria/pronto a comer foi a que mais cresceu em valor (31%) nos dois últimos anos, face ao período homólogo anterior, considerando também as secções de take away dos supermercados.

A faturação de cafetaria/pronto a comer no retalho situou-se em 91,7 milhões de euros, no ano móvel terminado a 22 de dezembro de 2019.

As refeições refrigeradas, por sua vez, cresceram 28% em valor nos dois últimos anos, tendo atingido vendas de 96,2 milhões de euros, no ano móvel decorrente até  1 de dezembro de 2019.

Já o serviço de take away alcançou vendas de 196 milhões de euros em doze meses (até 22 de dezembro de 2019) e cresceu 21% em dois anos.

“Para além disso, segundo o relatório The Quest for Convenience, da Nielsen, também a compra online de refeições para entrega ao domicílio regista um dinamismo de 9% (2018 versus 2017), chegando já a 26% dos portugueses com acesso à internet. São as mulheres que mais utilizam o serviço de entrega de refeições prontas ao domicílio, com maior prevalência das classes sociais mais elevadas”, comenta Ana Paula Barbosa, Retail Vertical Director da consultora.

A responsável acrescenta ainda que “num país em que os consumidores valorizam tanto a conveniência e as atividades de lazer, as refeições fora de casa ganham terreno (em Portugal, cerca de um em quatro dos mais jovens jantam foram de casa pelo menos uma vez por semana). Neste cenário, assistimos por oposição a decréscimos nos produtos básicos, que servem de base à preparação das refeições”.

O estudo ShopperTrends, da mesma consultora, mostra que “mais de metade” dos consumidores portugueses dizem que “vale a pena pagar mais por qualquer coisa que lhes faça poupar tempo”, refere Ana Paula Barbosa, concluindo que “com um comprovado aumento da procura de soluções de conveniência, podemos afirmar que o tempo é, sem dúvida, a nova moeda de troca para os consumidores de hoje”.

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