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Ikea paga 46 milhões pela morte de criança esmagada por cómoda nos EUA

Por a 7 de Janeiro de 2020 as 15:02

IKEAMatosinhosA produtora sueca Ikea acordou em pagar 46 milhões de dólares no desfecho de um processo, em que é acusada de homicídio involuntário, instaurado pelos pais de uma criança de dois anos que foi esmagada por uma peça de mobiliário da cadeia, noticia o The New York Times. 

O caso aconteceu em 2017 na Califórnia e, segundo o processo, a mesma peça, uma “popular” cómoda de 90 quilos da gama Malm, já tinha causado a morte de pelos menos cinco outras crianças, desde 2011, e ferido outras 91.

Em 2016, a empresa de mobiliário acordou também em pagar 50 milhões de dólares a três outras famílias, em casos semelhantes em que a mobília tombou, explica o jornal. 

No processo mais recente, instaurado em 2017 no tribunal da Pensilvânia, onde a filial do Ikea para os Estados Unidos está sediada, os pais da criança alegam que a empresa sabia que esta linha de armários era propensa a desabamentos e não avisou os clientes. 

A empresa de origem sueca emitiu, em junho de 2016, um alerta de segurança para a recolha dos móveis. Antes disso, chegou a oferecer aos clientes kits gratuitos para a fixação destes móveis na parede, uma medida que fazia parte do programa de reparo dos mesmos.

Os pais da criança morta em 2017 afirmaram que nunca foram alertados pelo Ikea sobre este processo de recolha, tendo adquirido a cómoda em 2008.

Em comunicado, citado pelo mesmo jornal, uma porta-voz da empresa sueca explica que a empresa tomou medidas para tentar aumentar a consciencialização sobre os riscos de segurança destas peças, reforçando também a formação dos funcionários.

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