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Portugal sobe de oitavo para terceiro maior produtor de azeite em dez anos

Por a 26 de Novembro de 2019 as 19:02

AzeiteO crescimento previsto para o setor de azeite português deve elevar o País, do atual oitavo lugar, para se posicionar enquanto terceiro maior produtor de azeite do mundo, nos próximos dez anos. A conclusão é do estudo Alentejo: a Liderar a Olivicultura Moderna Internacional, apresentado esta terça-feira, 26 de novembro, por ocasião da VI edição das Jornadas Olivum (Associação de Olivicultores do Sul), que se realizou em Beja.

Com um total de 361.483 hectares de olival plantado, o País surge atualmente em nono lugar, em termos de dimensão de olival, sendo o sétimo maior produtor de azeitona. Em dez anos, Portugal deve tornar-se o sétimo país com a maior área de olival.

Segundo o estudo desenvolvido pelas consultoras Consulai e Juan Vilar, e citado pela Lusa, Portugal tem os “melhores recursos” para a “produção eficiente” de azeite, entre os 64 países produtores a nível mundial, podendo tornar-se, na próxima década, “a maior referência na olivicultura moderna”.

O tamanho, a disponibilidade de água e o facto de ter os lagares “mais modernos do mundo”, entre outros fatores, fazem de Portugal o País com maior potencial para a produção eficiente de azeite. Uma situação que se verifica sobretudo na região do Alqueva (Alentejo), enfatiza o estudo.

O olival português passou por uma “profunda transformação nos últimos 20 anos”. Há duas décadas, apenas 2% do olival português era “moderno”. A proporção aumentou para 63% da área total de olival, atualmente.

2017 foi o ano em que o País registou a maior quantidade de azeitona produzida, em 20 anos. Foram 858.413 toneladas retiradas dos olivais portugueses, o que multiplica por cinco a quantidade gerada em 2000, ano de menor produção para o setor. 

A produção de azeite português aumentou dos cerca de 40 mil toneladas, em 2000, para as 134.684 toneladas, em 2018. Portugal tem 462 lagares de azeite.

As exportações portuguesas de azeite chegaram perto dos 500 milhões de euros em 2017, tornando o País o quinto maior exportador mundial de azeite, revela o estudo.

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