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Novo projeto El Corte Inglés: pretende investir quase 29 milhões de euros em terreno no Porto

Por a 19 de Novembro de 2019 as 13:45

el_corte_inglesO El Corte Inglés pretende investir quase 29 milhões de euros na aquisição do terreno da antiga estação de comboios da Boavista, junto à Casa da Música, no Porto. O projeto, que a empresa espanhola mantém na gaveta desde 2000, vai além da construção de um novo armazém, envolvendo também um hotel e espaços de habitação e serviços, revela o Público.

O terreno, com cerca de 23 mil metros quadrados, é propriedade da IP – Infraestruturas de Portugal. A empresa pública terá recebido um sinal de 18 milhões de euros por parte do El Corte Inglés, segundo a Câmara do Porto, da qual depende agora a aprovação do Pedido de Informação Prévia (PIP) entregue para o local.

O valor pago à IP confere à retalhista a possibilidade de ter o direito de superfície por 99 anos, prorrogáveis por mais 50, explica o jornal diário.

O projeto do El Corte Inglés prevê uma área bruta de construção que pode superar os 71 mil metros quadrados. A proposta feita à Câmara portuense sugere a divisão do terreno em três parcelas, sendo a maior delas, de dez mil metros quadrados (um hectare) voltados para a rotunda da Boavista, destinada à construção do terceiro armazém da retalhista em Portugal, assim como de um hotel com sete pisos acima do solo. A empresa pretende ainda ceder quase 16.400 metros quadrados para “utilização pública”.

Rui Moreira, presidente da Câmara do Porto, esclareceu na última semana que o projeto ainda não foi aprovado, mas que a sua concretização é “inevitável”. Mediante uma petição online, com cerca de quatro mil subscritores, contra a construção de um centro comercial e a defender a instalação de um jardim naquele terreno, o autarca explica que o município não tem meios financeiros disponíveis para cobrir a proposta do El Corte Inglés.

No primeiro trimestre do ano, o El Corte Inglés alcançou vendas de 7.613 milhões de euros, mais 1,3% face ao mesmo período do ano passado. Já o EBITDA do grupo aumentou 13,9%, em termos homólogos, para os 386 milhões de euros.

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