Lucro da Sonae MC com aumento de 21,2% até setembro

A Sonae MC aumentou em 21,2% o resultado líquido nos primeiros nove meses do ano, que se fixou em 84 milhões de euros. No terceiro trimestre, o lucro da holding atingiu 41 milhões de euros, um crescimento homólogo de 5,7%.

O volume de negócios da unidade de retalho alimentar da Sonae atingiu 3,4 mil milhões de euros até setembro, resultando num aumento de 9,5% em termos homólogos.

“Apesar de um abrandamento conjuntural sentido no período, superámos uma vez mais o mercado. A nossa estratégia de oferecer aos clientes a melhor proposta de valor numa gama alargada de produtos de elevada qualidade, incluindo cada vez mais opções em frescos, nutrição saudável e marca própria, impulsionou um crescimento de vendas positivo no universo comparável de lojas, sem esquecer o cumprimento dos nossos compromissos de rentabilidade”, afirma Luís Moutinho, CEO da Sonae MC, em comunicado enviado à CMVM.

Os hipermercados apresentaram um volume de negócios de 1.,2 mil milhões de euros nos primeiros nove meses de 2019, representando um crescimento de 2,2%. As vendas comparadas subiram 2,2%. Os supermercados cresceram 8% para um volume de negócios de 1,6 milhões de euros, tendo as vendas comparadas subido 3,4%.

“As expectativas da Sonae MC para o período natalício permanecem positivas e em linha com as projeções realizadas no início do ano. Tendo isto em consideração, e com base nos resultados para os primeiros nove meses de 2019, a empresa reforça a sua confiança nas prioridades económicas e financeiras estabelecidas para o ano em curso”, realça o documento.

Um dos aspetos de catalisou a dinâmica do negócio foi a requalificação da oferta de produtos frescos, em que os benefícios no modelo operativo se refletiram na melhoria das vendas e na redução de quebra.

Outro ponto a dinamizar o negócio foram as marcas próprias, tendo o Continente lançado 650 produtos durante os primeiros nove meses do ano.

O EBITDA subjacente apresentou sinais bastante positivos, com um crescimento de 14,0% para 340 milhões de euros, sendo a margem de 9,9%