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Eletrónica perde 4,7% das vendas apesar de aumentos em quase todas as categorias

Por a 13 de Novembro de 2019 as 11:37

retalho especializadoO mercado de eletrónica de consumo em Portugal regista uma quebra de 4,7% em vendas, entre janeiro e setembro deste ano, face ao período homólogo, segundo dados da GfK. 

Apesar da queda no acumulado dos nove meses, no terceiro trimestre as vendas de bens de eletrónica aumentaram ligeiramente (0,8%).

O decréscimo das vendas nos primeiros nove meses do ano foi causado por uma única categoria, a de fotografia, que registou perdas de 13,1%, face ao período homólogo. Todas as outras categorias apresentam evoluções positivas.

A maior subida de vendas diz respeito à área de grandes eletrodomésticos (5,9%), com uma faturação de 251 milhões de euros, entre janeiro a setembro de 2019. Segundo a análise da GfK, “os produtos de encastre continuam a ter um melhor desempenho que os de instalação”.

Por outro lado, as telecomunicações são a categoria que menos cresce (0,8%), apesar de ser a que mais fatura (745 milhões de euros até setembro). “Destaque para os smartwatches que, no terceiro trimestre, alcançaram uma excelente performance, mostrando a importância que este produto tem no mercado de wearables”, explica a consultora.

Impulsionada pelo segmento de gaming, a categoria de tecnologias de informação regista um aumento de 2,9% nas vendas, para os 361 milhões de euros, nos primeiros nove meses de 2019. Ainda assim,  perdeu 1,5% das vendas no terceiro trimestre, face ao período homólogo.

 Depois de várias quebras, em faturação, nos últimos trimestres, os pequenos eletrodomésticos tiveram um aumento de 0,1% nas vendas, de julho a setembro. “Neste período, aspiradores, ferros, preparação de alimentos e máquinas de café cresceram bem e acima da média do ano”. Até setembro, a evolução destes produtos foi de 2,7%, alcançando vendas de 198 milhões de euros.

Por último, os equipamentos de escritório e consumíveis “revelaram uma performance muito positiva no terceiro trimestre, alavancada pelo regresso das atividades escolares”. No entanto, a categoria regista um decréscimo de 2,2% nas vendas, impulsionado pela queda das vendas dos equipamentos de impressão, impressoras e multifuncionais. Ainda assim, até setembro, a categoria apresenta um aumento de 2,3% nas vendas, com uma faturação de 79 milhões de euros.

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