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Grupo DIA atinge prejuízo de 418 milhões de euros no primeiro semestre

Por a 16 de Setembro de 2019 as 10:55

Minipreço FamilyOs resultados líquidos do grupo DIA continuam em terreno negativo. No primeiro semestre do ano, na comparação homóloga, os prejuízos agravaram-se. A companhia dona do Minipreço terminou os primeiros seis meses do ano com um prejuízo de 418 milhões de euros, que compara com o resultado líquido negativo de 29,6 milhões de euros do primeiro semestre de 2018.

Estes resultados ficam a dever-se a uma forte deterioração das vendas, que ocorreu devido “aos níveis extraordinários de falta de stock”, refere a companhia em comunicado enviado regulador dos mercados espanhol. O EBITDA ajustado nos primeiros seis meses do ano foi de 55,6 milhões de euros negativos.

O grupo detido pelo fundo Letterone anunciou esta segunda-feira ter obtido nos primeiros seis meses de 2019 vendas líquidas de 3,4 mil milhões de euros, traduzindo uma quebra de 7% face aos 3,7 mil milhões de euros registados no período homólogo do ano anterior.

O grupo, durante o primeiro semestre do ano, levou a cabo uma série de medidas que tiveram influência nos seus resultados. Colocou em marcha um processo de encerramento de 613 de lojas com resultados negativos, sobretudo em Espanha e no Brasil. Levou a cabo um processo de reconversão das franquias com o objetivo de melhorar a sua rede, o que afetou 222 lojas no primeiro semestre do ano.

A companhia iniciou um processo de racionalização do sortido comercial, tendo havido uma redução significativa do número de referências. Os resultados sofreram ainda o impacto de algumas decisões relacionadas com a melhoria das operações logísticas, que conduziram ao encerramento de armazéns para se alcançar uma melhor eficiência da operação.

O grupo DIA também colocou em marcha um processo de despedimento coletivo em Espanha e reduziu os seus quadros de pessoal no Brasil. Neste mercado registou-se uma forte deterioração das vendas. A companhia atingiu 681,1 milhões de euros de vendas brutas sob insígnia, representando uma quebra de 15,4%. O mesmo ocorreu no mercado argentino, onde a companhia atingiu vendas de 691,1 milhões de euros, o que representa um recuo de 47,3%.

Nos restantes mercados também ocorreu um recuo das vendas, embora não tão acentuado. Em Espanha, as vendas brutas sob insígnia atingiram 2.5 mil milhões de euros, representando uma quebra de 7%. As vendas em Portugal recuaram 4,6%, ao atingirem 377,1 milhões de euros.

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