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Trabalhadores da distribuição em greve a 10 de julho manifestam-se frente ao Parlamento

Por a 28 de Junho de 2019 as 22:42

retalhoOs trabalhadores das empresas de distribuição não dão sinais de abrandar a luta pela melhoria das condições de trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) convocou uma greve para 10 de julho dos trabalhadores das empresas de distribuição e uma manifestação em frente à Assembleia da República.

Os trabalhadores vão juntar-se às 13h00 de 10 de julho frente às instalações da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). Reivindicam melhores salários e que os postos de trabalho permanentes sejam ocupados por trabalhadores com contratos sem prazo, segundo comunicado do CESP.

“Os nossos salários, em topo de carreira, são 26 euros acima do salário mínimo nacional”, refere o documento, acrescentando: “em nove anos perdemos mais de 10% do poder de compra”.

Os trabalhadores da distribuição concentrar-se-ão, posteriormente,  na Praça da Figueira e partirão em manifestação para a Assembleia da República. O CESP acusa o governo do PS de continuar a favorecer as entidades empregadoras. “Insiste em fazer aprovar uma alteração ao código do trabalho sem repor o princípio de tratamento mais favorável e sem revogar as normas gravosas do código do trabalho, nomeadamente a norma da caducidade dos instrumentos de regulamentação coletiva”, lê-se na convocatória

Outra das exigências do CESP é o fim do banco de horas. “Aceitar o banco de horas significa aceitar que os trabalhadores deixam de ter vida própria. Que não têm direito à previsão do seu tempo de família e de lazer”, acrescenta.

Os trabalhadores da distribuição, durante o mês de junho, desencadearam várias ações de protesto e estiveram em greve em algumas cadeias de retalho.

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