Lidl gerou 2.120 milhões de euros para a economia nacional em 2018

O Lidl gerou, em 2018, 2.120 milhões de euros para a economia nacional, o que representa cerca de 1% do PIB, segundo um estudo realizado pela KPMG, que analisou o impacto direto e indireto da operação do Lidl em Portugal, sendo este o primeiro estudo sobre o impacto de uma cadeia de distribuição em Portugal. O PIB português, em 2018, foi de 201.530,5 milhões de euros.

A companhia de discount alemã, em cinco anos, entre 2014 e 2018, teve um impacto na economia portuguesa de 9.000 milhões de euros, o que representa uma taxa de crescimento média de 6%.

E, ano passado, por cada euro gasto pelo Lidl, gerou-se 1,77 euros para a economia portuguesa. Dos 2.120 milhões de euros de 2018, 56% tiveram um impacto direto sobre a economia e um impacto indireto de 25%. O impacto induzido foi de 25%. Os três setores de atividade mais beneficiados com a atividade do Lidl são os produtos alimentares (39%), os produtos de agricultura, produção animal e serviços relacionados (12%) e a construção de edifícios (10%).

O Norte é a região com o maior contributo para os 2.120 milhões de euros. Na região, a geração de riqueza, nos últimos anos, ficou acima dos 2,5 mil milhões de euros.

O Lidl, até ao final de 2019, espera abrir novas lojas, mas a prioridade está na renovação das lojas. “O país está bastante coberto de lojas”, disse Sérgio Ramos, CFO do Lidl. A insígnia, em 1995, ano da chegada a Portugal, tinha 13 lojas. Atualmente conta com 253. “Vai continuar o investimento na remodelação de lojas”, adiantou o CFO do Lidl, que não quis adiantar quantas lojas novas abrirão até ao final do ano. Em 2018, o Lidl fez 20 intervenções nas suas lojas, sendo a esmagadora maioria constituída por renovações.

No que diz respeito ao desempenho operacional da companhia em Portugal, sem adiantar valores, Sérgio Ramos afirmou que este “ano está a correr bastante bem”. “Está a correr melhor do que no ano passado”, revelou. O Lidl, em 2018, cresceu para uma quota de mercado de 9,1%, quando em 2017 tinha 8,7% de quota. A melhoria, acrescentou, está “seguramente ligada à mudança de posicionamento” do Lidl.

 Criação de 46300 postos de trabalho

O Lidl criou, em 2018, de forma direta e indireta, 46.300 postos de trabalho em Portugal, a um ritmo de crescimento médio anual de 6%, tendo criado uma média de 3.000 empregos entre 2014 e 2018. Os setores mais beneficiados com a criação de emprego do Lidl são os produtos alimentares (33%), produtos da agricultura, produção animal e serviços relacionados (25%) e construção de edifícios (9%).  Por cada posto de trabalho criado pelo Lidl foram criados 5,8 novos empregos em Portugal.

A cadeia de distribuição tem em Portugal 6.795 colaboradores, todos com contrato sem termo e recebendo como salário mínimo 670 euros, 12% superior ao salário mínimo nacional.