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Confiança dos consumidores e categoria de bebidas animam crescimento de bens de grande consumo

Por a 18 de Junho de 2019 as 13:32

bens de grande consumoOs consumidores portugueses registam um índice de confiança de 91 pontos, valor acima da média europeia, de 83 pontos, ultrapassando países como a Espanha, a França e a Itália, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Nielsen.

Com este nível de confiança dos consumidores, as projeções da Nielsen apontam para um crescimento em valor dos bens de grande consumo (BGC). Quanto ao volume dos BGC, registou-se no primeiro trimestre de 2019 um crescimento de 1,6% em Portugal, enquanto a média europeia sofreu um recuo de 0,5%.

Em valor, Portugal faz parte dos 10 países que mais cresceram na Europa. O crescimento em Portugal, de 3,1%, situou-se acima da média europeia , que foi de 2,4%. “No total, os BGC atingiram perto de 2.000 milhões de euros neste período. Também o efeito-preço cresce 1,5% neste período, comprovando que os portugueses estão a comprar mais e a preços mais elevados”, assinala a Nielsen.

“Neste trimestre, os consumidores compraram mais e também gastaram mais. Para o resto do ano, e tendo em conta que não se têm verificado aumentos na população, não se esperam aumentos muito significativos nos volumes. No entanto, identificamos muitas oportunidades de crescimento nas categorias de valor acrescentado, que trarão certamente mais espaço para crescimentos em valor”, analisa Ana Paula Barbosa, retailer services director da Nielsen Portugal.

As bebidas foram a categoria mais dinâmica do trimestre, crescendo as bebidas alcoólicas em 10% e as não alcoólicas em 9%. Este aumento deve-se ao facto de, no período em análise, terem-se verificado temperaturas superiores às registadas no período homólogo de 2018,

As marcas de fabricante, com um crescimento de 4,4%, destacaram-se em relação às marcas da distribuição, que cresceram 0,6%,

Há ainda prioridades nas escolhas dos portugueses. A saúde e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional são encarados como prioritárias para 28% dos consumidores nacionais.

Segundo refere ainda o documento são em menor número os portugueses que dizem não lhes sobrar dinheiro após o pagamento das despesas habituais. São, por isso, cada vez mais portugueses a assumirem que gastam o restante em entretimento fora de casa, em férias ou em viagens. Apesar disso, metade dos portugueses aponta a poupança como prioridade principal.

 

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