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Portos nacionais descem ligeiramente carga movimentada em 2019

Por a 12 de Junho de 2019 as 11:19

Porto-de-SinesOs portos portugueses fecharam os primeiros quatro meses de 2019 com 29,8 milhões de toneladas de carga movimentada, um recuo de 0,1% face a igual período de 2018, segundo valores da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Este desempenho deve-se “à diminuição que se verificou no volume de importações de Petróleo Bruto (-914, 9 mil toneladas)”, lê-se no relatório da AMT. “Leixões, Aveiro e Setúbal registaram um comportamento positivo, não conseguindo anular, contudo, o desempenho negativo dos restantes”, acrescenta.

Em relação ao desempenho individual dos portos, Leixões e Aveiro registaram o melhor desempenho de sempre. O porto de Leixões acabou os quatro primeiros meses do ano com um crescimento homólogo de 4,7%, enquanto o de Aveiro cresceu 1,7%. O porto de Setúbal também teve um desempenho positivo, com um aumento homólogo de carga movimentada de 8,4%.

Lisboa, Sines, e Figueira da Foz registaram um desempenho negativo. Destacam-se “Lisboa, Sines e Figueira da Foz, com decréscimos de -278,8 mt (-7,1%), -153,9 mt (-1%) e -96,8 mt (-14,7%), acompanhados por Viana do Castelo (-0,6 mt) e Faro (-9,3 mt)”, refere a AMT.

Sines, apesar de ter baixado, continua a ter a maior quota de mercado, de 49,5%, seguido por Leixões, com 21,9%, Lisboa, com 12,2%, Setúbal, com 7,9%, e Aveiro, com 6,1%.

Em relação ao segmento dos contentores, este apresentou “+3,7% do volume de TEU, por efeito de variações positivas da generalidade dos portos, à exceção de Lisboa (- 6 mil TEU). Leixões e Sines apresentaram crescimentos de +26,7 e +12,4 mil TEU, respetivamente”, refere a AMT.

“Os Produtos Petrolíferos, que registaram a maior marca de sempre ao ultrapassar neste quadrimestre as 6 milhões de toneladas, foram os principais responsáveis por influenciar positivamente os portos de Sines e Leixões, registando, respetivamente, acréscimos de +11,9% e +8,1%. Também a Carga Fracionada e a carga Ro-Ro atingiram a marca mais elevada de sempre (quer em Leixões, quer em Setúbal), com acréscimos de +11,96% e +19,7%, respetivamente”, termina o documento.

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