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Oferta de imobiliário para logística assenta em armazéns usados

Por a 29 de Abril de 2019 as 15:02

logistica_#A oferta de imobiliário para a indústria e logística vai continuar a ser insuficiente para a procura durante o ano de 2019, prevê a consultora imobiliária Savills Portugal. E a oferta vai assentar exclusivamente em armazéns usados, já que a promoção de novos projetos é praticamente inexistente.

“É expectável uma subida das rendas perante uma oferta muito escassa e 100% assente em armazéns usados. A falta de oferta vai conduzir também à renegociação de contratos com revisão de rendas, o que nos eixos mais centrais, próximos de pólos urbanos que oferecem uma maior concentração e proximidade a outros serviços complementares, poderá significar um ligeiro incremento nos valores de renda”, comenta Alexandra Gomes, senior analyst do Departamento de Research da Savills.

“À exceção do arranque de promoção de cerca de 40.000 m2 de oferta especulativa promovidos pela Merlin, e integrados na Plataforma Logística Lisboa Norte localizada na Castanheira do Ribatejo, não estão previstas novas promoções, o que acentua a pouca atratividade do setor comparativamente a outros segmentos imobiliários”, acrescenta.

Alverca – Azambuja foi o eixo mais dinâmico em 2019

Em 2018, o mercado imobiliário direcionado para o segmento de indústria e logística manteve um nível de atividade pouco dinâmico, com a promoção de novos projetos praticamente inexistente. O volume de negócios somou um total de 180.300 metros quadrados, o que representa uma descida de 17% face ao período homólogo de 2017.

“O abrandamento das exportações e da procura interna é um dos fatores contributivos para este decréscimo, aliado também à falta de oferta nova e a um grau de incerteza relativamente aos desenvolvimentos políticos e económicos no contexto externo”, explica Alexandra Gomes.

No ano passado, o eixo Alverca – Azambuja foi o que registou o maior volume de absorção com cerca de 70.000 metros quadrados, seguido pelos eixos de Palmela – Setúbal (28.594 m2) e Loures – Vialonga (23.682 m2).

 

 

 

 

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